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Quer lucrar na Bolsa na semana do natal? MGLU3, VIIA3 e AMER3 estão bem descontadas

19 dez 2022, 4:00 - atualizado em 19 dez 2022, 6:38
Lucrar na Bolsa
Lucrar na Bolsa na semana do natal traz logo à mente ações do varejo. Saiba o quanto estão descontados MGLU3, VIIA3 e AMER3. (Imagem: REUTERS/Lisi Niesner)

A semana do Natal dá-se início nesta segunda-feira (19), com investidores buscando lucrar na Bolsa no período com ações brasileiras. O varejo é o setor que logo vem à mente nessa época. Mas, qual será ação que anda mais descontada no momento.

Olhando para o acumulado do ano, a Americanas (AMER3) é varejista com pior desempenho do setor levando em conta os maiores nomes da B3.

As ações da companhia registram perdas em torno de 75% em 2022, sendo negociada ao redor de R$ 7,50. O valor de mercado da Americanas S.A. é de R$ 6,83 bilhões.

A Americanas também é a grande representante do e-commerce brasileiro que soma desvalorização de 33% só no mês de dezembro.

As varejistas são cotadas para ir bem no rali de fim de ano já que a previsão é a de que s compras de Natal devam movimentar R$ 17,32 bilhões no e-commerce 2022, conforme já publicou o Money Times.

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Maior desconto no curto prazo

No curto prazo, o grande nome do varejo mais depreciado é do Magazine Luiza (MGLU3). O papel registra queda superior a 13% na última semana, entre os dias 12 a 16 de dezembro.

Levando em conta o desempenho em dezembro e no ano, o Magazine Luiza apresenta baixas de 27% e 62%, respectivamente. O valor de mercado da companhia é de R$ 16,33 bilhões e suas ações são negociadas em torno de R$ 2,40.

Já a Americanas soma desvalorização em torno de 10% no curto prazo, considerando o mesmo intervalo de tempo.

A Via (VIIA3), dona das marcas Casas Bahia e Ponto e com valor de mercado de R$ 3,16 bilhões, foi a varejista que menos caiu no curto prazo, com recuo de 2,5% , entre os dias 12 a 16 de dezembro.

Com ações sendo negociadas ao redor de R$ 2, a Via acumula baixas de 17% no mês e de 60% em 2022.

Apesar de todas as grandes varejistas brasileiras estarem bastante descontadas na Bolsa, pesa sobre o setor perspectivas de juros elevados em 2023 e risco de Selic a 14%, o que atrapalha a retomada do setor.