Quer lucrar com dividendos? É hora do Banco do Brasil (BBAS3), vê BTG Pactual
O BTG Pactual incluiu o Banco do Brasil (BBAS3) em sua carteira de dividendos para novembro. Além disso, trocou os papéis da CPFL (CPFE3) por Auren (AURE3) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) por Gerdau (GGBR4).
De acordo com os analistas, mesmo após o desempenho de aproximadamente 45% no acumulado do ano, as ações do BBAS3 estão atraentes. “Continuamos a acreditar na capacidade e no compromisso do banco em oferecer retornos sólidos aos acionistas”, coloca.
Para o BTG, o BB deverá lucrar mais no ano. O banco calcula lucro de R$ 35,5 bilhões. “Nós permanecemos confortáveis com nossas projeções para este ano e continuamos sem grandes motivos para acreditar que o ROE do Banco do Brasil se deteriorará no curto prazo”, discorre.
Sobre possíveis interferências políticas, os analistas dizem que o BB tem seus “anticorpos” com a assimetria ainda bastante atraente nos níveis de preços atuais.
“BBAS3 ainda está negociando a um valuation muito atraente de 3,9x P/L (preço sobre lucro) em 24E, com um yield de dividendos de 10%”, completa.
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Dividendos: Além do Banco do Brasil
Sobre a Auren, os analistas lembram que com a homologação da indenização (R$ 4,1 bilhões) referente ao Contrato de Três Irmão, a elétrica anunciou um pagamento de R$ 1,5 bilhão em dividendos com um yield de ~10%, que pode ainda ser acompanhado de um pagamento adicional de mais R$ 1,5 bilhão até o final de 2023.
Para a Gerdau, o BTG vê a ação com baixo múltiplo (abaixo de 4 vezes o Ebitda para 2024).
Atualmente, o BTG vê a GOAU sendo negociada com um desconto em relação ao NAV (Valor Patrimonial Líquido, em português).
A empresa, observam, é uma holding sem risco de diversificação, sem alavancagem (caixa líquido de cerca de R$ 1 bilhão) sem despesas gerais & administrativas relevantes e sem disputa fiscal relevante.
“Acreditamos que os pagamentos de dividendos e recompras na holding (GOAU) poderiam superar a empresa operacional (GGBR). Calculamos que o dividend yield da GOAU poderia atingir perto de 8-9% até o final do ano”, coloca.
Em outubro, a carteira recomendada de dividendos teve uma performance de 0,05%, contra queda de 3,1% do IDIV e 2,9% do IBOV.
Desde o dia 8 de novembro de 2019, o portfólio acumula uma rentabilidade de 32,8%, contra 25,3% do IDIV e 5,1% do IBOV.
Veja o portfólio
Empresa | Ticker | Peso | Dividend Yield (%) 2024 |
---|---|---|---|
Itaú Unibanco | ITUB4 | 5% | 7,2 |
Vibra Energia | VBBR3 | 10% | 2,7 |
Copel | CPLE6 | 10% | 2,7 |
Vale | VALE3 | 15% | 12,4 |
Eletrobras | ELET3 | 10% | 7,6 |
BB Seguridade | BBSE3 | 10% | 11,6 |
Gerdau | GOAU4 | 5% | – |
Petrobras | PETR4 | 10% | 16,1 |
Auren | AURE3 | 5% | 4,2 |
JBS | JBSS3 | 10% | 3,6 |
Cemig | CMIG4 | 5% | 3,9 |
Banco do Brasil | BBAS3 | 5% | 10,3 |