BTG Pactual

Quem manda na Wiz? Decisão da CVM será crucial para as ações

01 mar 2018, 11:34 - atualizado em 01 mar 2018, 11:42

O BTG Pactual espera que a CVM traga novos detalhes sobre o caso de investimentos entre a Caixa Seguridade e a Wiz (WIZS3), com uma decisão sobre a empresa da Caixa ser, ou não, o acionista controlador de fato da empresa. Os analistas Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis veem esta decisão como “um catalisador para a ação a depender da decisão final”.

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A empresa apresentou, na quarta-feira à noite, o seu resultado sobre o último trimestre de 2017. Segundo o banco, os resultados vieram abaixo do esperado, com um lucro líquido ajustado de R$ 42,3 milhões. O número ficou 14% inferior ao estimado pelo BTG e 10% menor do que o projetado pelo consenso.

“O principal motivo para o desempenho foi uma desaceleração nas receitas, relacionada à atividade mais fraca na Caixa”, explicam Rosman e Kapulskis.

Em 2017, o resultado líquido ficou em R$ 163,4 milhões, crescimento de 10,2%. A receita líquida subiu de R$ 450,9 milhões para R$ 592,2 milhões em um salto de 31,3%. Por fim, o Ebitda encerrou o ano com R$ 268 milhões, avanço de 27,7%.

“Nossos analistas setoriais esperam uma reação negativa do mercado na sessão de hoje, embora o processo para redesenhar o ecossistema de seguros da CEF tenha sido o principal catalisador da cotação da WIZS3 recentemente, juntamente com as recentes mudanças na gestão”, explica o Itaú BBA, em um relatório enviado a clientes. A recomendação é outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 24.

Incertezas

O BTG explica que apesar de as chances serem altas para a manutenção da Wiz como um parceiro importante da Caixa Seguridade, o que poderia se traduzir em um importante potencial de valorização, as múltiplas incertezas em torno do caso de investimentos impactam, e um novo CEO só vai nesta direção. Apesar de ver os papéis como baratos, a recomendação neutra foi reiterada. O preço-alvo é de R$ 15.

A empresa anunciou na semana passada a saída do seu CEO, João Silveira, que realiza hoje a sua última teleconferência.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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