CryptoTimes

Quem é a Berachain (BERA), criptomoeda que disparou mais de 700% hoje e ‘criou’ mecanismo de validação com três tokens diferentes

06 fev 2025, 16:27 - atualizado em 06 fev 2025, 16:27
Berachain (BERA), criptomoeda que disparou mais de 700% hoje
Berachain (BERA), criptomoeda que disparou mais de 700% hoje (Imagem: divulgação / https://www.berachain.com/)

Uma criptomoeda chamou a atenção dos investidores nesta quinta-feira (6) ao registrar um salto que chegou a mais de 700% nas últimas 24h. Essa moeda é a Berachain (BERA), que realizou seu airdrop (isto é, distribuição de tokens) hoje, marcando seu lançamento oficial.

De acordo com o Coin Market Cap, o valor de mercado do projeto atingiu os US$ 837,7 milhões — um salto de 679,52% em relação às últimas 24h.

Mas afinal, o que é e o que faz a Berachain

A Berachain é uma rede blockchain de primeira camada (layer 1 ou L1) utiliza um mecanismo inovador chamado “prova de liquidez” (proof-of-liquidity ou PoL), que busca unir a maior segurança da rede com o fornecimento de liquidez para o protocolo.

Voltando alguns passos, os protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) utilizam outros projetos para garantir que os recursos em rede possam ser negociados nas mais várias formas — como em empréstimos, por exemplo — sem variar demais o preço do token principal. 

Assim, a Berachain utiliza um modelo tri-token na estrutura econômica e de governança, a saber:

  • BERA: é a criptomoeda principal da rede e atua como o token de pagamentos em transações, também usada para staking;
  • BGT: é o token de governança não transferível, usado para votar em propostas de alterações na rede, além de permitir que detentores de BGT podem receber distribuições de taxas de aplicativos descentralizados (dApps);
  • HONEY: é a stablecoin nativa e colateralizada com depósito de ativos listados em plataformas autorizadas da rede. A moeda é cunhada através do HoneySwap, uma exchange descentralizada (DEX).

Com isso, no mecanismo de PoL, os validadores protegem a rede fornecendo liquidez, e não apenas bloqueando ou fazendo staking de tokens, como acontece em outras blockchains

Já os problemas…

O mecanismo de PoL ainda é bastante novo e pode apresentar alguns problemas. O primeiro deles é a complexidade do sistema, que pode afastar investidores pouco experientes nesse mercado. 

Do mesmo modo, os validadores também podem decidir sobre o montante de distribuições e recompensas, o que pode gerar alguma centralização do projeto — algo que é repudiado pelos entusiastas das criptomoedas. 

O último ponto de atenção é que a rede depende da capacidade de atrair e manter a liquidez do sistema para que a rede Berachain possa funcionar, o que pode distorcer o mercado em alguns momentos. 

Por fim, vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e o investidor deve manter uma parcela responsável dos seus investimentos em ativos digitais. Sempre vale lembrar uma máxima do mercado: ganhos passados não são garantia de retornos futuros.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar