Quem dá menos? Bancos reduzem juros do crédito imobiliário
Os bancos estão aproveitando a queda dos juros básicos e dos juros futuros para reduzir as taxas dos financiamentos imobiliários. Desde a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que baixou o juro básico Selic de 6% para 5,5% ao ano, o Itaú Unibanco (ITUB4) reduziu as taxas duas vezes, de 8,3% ao ano mais Taxa Referencial (TR) para 8,1% e, depois, para 7,45% ao ano. Hoje, o Bradesco (BBAS3) anunciou a redução da taxa de juros mínima de sua linha de crédito imobiliário de 8,20% ao ano + TR para a partir de 7,30% ao ano mais TR.
O motivo da queda dos juros é também a concorrência entre os bancos por esse tipo de crédito, já que ele tem uma garantia real, o que reduz o risco de calote, e estabelece um relacionamento de longo prazo com o cliente.
O Bradesco oferece prazo de até 360 meses e permite a utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O cliente pode financiar até 80% do valor do imóvel e o comprometimento máximo da renda líquida sobre o valor das prestações é de 30%.
As novas condições passam a vigorar a partir de amanhã, 1º de outubro, em toda a rede de agências.
O banco diz que, segundo o ranking da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP), até o mês de agosto deste ano, entre aquisição e construção, desembolsou R$ 11,6 bilhões, sendo o líder entre as instituições financeiras privadas do mercado em 2019.