Money Times Entrevista

‘Quem compra Itaú (ITUB4) agora não perde dinheiro’, diz gestor da Mantaro; veja 14 ações

26 ago 2022, 17:03 - atualizado em 26 ago 2022, 17:03
Leonardo Rufino, da Mantaro Capital
Leonardo Rufino, gestor da Mantaro Capital. (Divulgação)

O Itaú Unibanco (ITUB4) já passou por piores momentos e o preço de tela hoje não se justifica, segundo o gestor Leonardo Rufino, da Mantaro Capital – casa que surgiu neste ano a partir da cisão da Pacífico.

Ao Money Times ele destacou que a ação do banco está com múltiplos a níveis de 2016. “Quem comprar agora não vai perder dinheiro”, disse o também sócio da casa com cerca de R$ 700 milhões sob gestão.

Rufino contou que a Mantaro não mexeu nas últimas duas semanas em suas carteiras, que ele considera de perfil cauteloso. “Não temos nada que dependa de o país crescer muito”, afirmou.

Além de Itaú, o gestor chamou a atenção para a posição em Equatorial (EQTL3), que está com uma taxa interna de retorno real a 12% – patamar que ele considera barato.

Rufino destacou também a Rumo (RAIL3), lembrando que a empresa é beneficiada pelas exportações para a China.

Para além de Itaú – e duas recuperações possíveis

O gestor da Mantaro reiterou a visão do mercado de que a Bolsa está “barata”, dado o histórico, e disse ver dois possíveis impulsos para o Ibovespa: o externo e o interno.

O externo viria com uma maior certeza sobre a trajetória da inflação e dos juros nos Estados Unidos, segundo ele.

Nesse caso, comentou, ações de companhias de tecnologia locais poderiam se beneficiar na esteira da Nasdaq. “É um cenário mais difícil de prever”, reconheceu.

Rufino enfatizou que tem muito mais confiança na melhora do Brasil – que, segundo ele, depende de uma maior certeza quanto a inflação do país.

“Nesse caso, empresas ligadas ao mercado interno iriam muito bem, mas não qualquer companhia”, afirmou.

Além de Itaú, Equatorial e Rumo, o gestor contou que gosta das administradoras de shoppings Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11).

Rufino também citou Vivara (VIVA3), Renner (LREN3), Arezzo (ARZZ3), Prio (PRIO3) e BTG Pactual (BPAC11). As menções não se tratam de recomendações do especialista.

“Dentre as nossas posições, o que deu muito certo neste ano foi a Cielo (CIEL3), que a gente comprou no início de 2022″, contou. “A gente continua muito positivo [com a ação]”.

Petrobras (PETR4), segundo ele, foi outra escolha acertada.

Natura (NTCO3), com uma “pequena posição”, de acordo com Rufino, e Hapvida (HAPV3) pesaram para o lado negativo.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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