Queda na taxa básica de juros favorece empreendedor
Recentemente, a economia brasileira trouxe uma boa notícia para quem está de olho em obter crédito ou realizar empréstimos, tanto para fins pessoais quanto para aqueles que desejam expandir seus negócios.
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou no último dia 26 a ata de sua 261ª reunião, em que anunciou uma nova redução na taxa básica de juros.
A boa notícia é que o Banco Central reduziu os juros para 10,75% ao ano, uma queda de 0,50 ponto percentual em relação à taxa vigente anteriormente, de 11,25%.
Vale lembrar que os juros estão em declínio desde agosto do ano passado, quando esteve em 13,75%. Portanto, houve uma redução acentuada em um curto período, de aproximadamente sete meses.
Com a queda de juros vem o fôlego para a economia e o resultado é um cenário favorável para quem quer investir em seu negócio e necessita de um aporte externo.
Diminuindo os custos com empréstimos, surgem as facilidades na obtenção de crédito, tornando o momento ideal para aqueles que desejam financiar a compra de novos equipamentos, expandir seu quadro de funcionários ou ampliar a sua infraestrutura, entre outras ações de crescimento.
O brasileiro é um empreendedor nato. Segundo o último levantamento do Sebrae, são 42 milhões de empreendedores e outros 51 milhões potenciais empreendedores1. Não à toa, desde cedo aprendemos a ter resiliência e criatividade, que ao longo do tempo se transformam em uma vontade de criar e superar desafios.
Não importa o porte do negócio: do food truck à grande empresa, nós brasileiros temos uma habilidade única para transformar adversidades em empreendimentos lucrativos.
Esse espírito empreendedor é impulsionado pela diversidade cultural do país, pela necessidade de sobrevivência e pela busca por um futuro melhor. Para viabilizar o empreendedorismo, o crescimento da concessão de crédito é fundamental.
O próprio Banco Central identificou esta tendência na ata do Copom. Ao ler atentamente o texto divulgado, trago um ponto que chama atenção.
“O Comitê notou que o maior apetite na oferta de crédito, assim como a redução das taxas de juros e o relaxamento das condições financeiras, sugerem um cenário mais auspicioso para o investimento ao longo de 2024, tal como já observado no último trimestre de 2023”. Recado mais direto, impossível.
Esta análise já repercutiu no mercado nacional, que avaliou, entre diversos fatores, que um dos prováveis impactos é a desaceleração na redução da taxa de juros ao longo do ano.
Para aqueles que nasceram com espírito empreendedor e só estão à espera do momento certo, este ciclo de queda de juros pode representar a janela de oportunidade mais favorável dos últimos anos. Com um presente até certo ponto seguro, mas um futuro de incertezas, a hora é agora.