Comprar ou vender?

Queda dos juros pode liberar avalanche de R$ 144 bi direto para Bolsa

18 out 2017, 21:45 - atualizado em 05 nov 2017, 13:53

Os analistas do BTG Pactual calculam que um fluxo de R$ 144 bilhões de fundos de ações pode ingressar na Bolsa brasileira. Para tanto, basta a taxa Selic prosseguir em queda rumo aos 7% ao ano, forçando gestores a elevar a exposição em renda variável.

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Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira chegaram nesta cifra ao projetar a alocação em ações de fundos locais retornando aos níveis de 2014 – 12%. Atualmente, se encontra perto do menor patamar dos últimos 17 anos – 8,1% dos R$ 3,7 trilhões sob gestão em agosto.

O mesmo ocorre com fundos de pensão, conforme relatório do banco distribuído a clientes nesta quarta-feira (18). Segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), a alocação em Bolsa atual é de 17,1%, a menor desde 2000. A título de comparação, essa marca já foi de 32,5% em 2010 e de 24,7% em 2014.

No caso dos investidores estrangeiros, embora o apetite tenha aumentado recentemente, a fatia dedicada ao mercado de ações permanece baixa na comparação histórica. Citando dados da consultoria EPFR, a dupla do BTG destaca que fundos globais de ações já injetaram US$ 8 bilhões desde o início do ano, após fluxo de US$ 2,1 bilhões em 2016.

“Assumindo que a alocação retorne ao nível de outubro de 2014, logo antes da reeleição da ex-presidente Dilma, e com base nos patamares atuais dos ativos sob administração em todos as categorias de fundos, um cálculo simples indica um fluxo de R$ 150 bilhões direto para as ações brasileiras.”

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