Economia

Queda do SVB deve resultar em crise sistêmica e atingir Brasil? Haddad responde

13 mar 2023, 13:05 - atualizado em 13 mar 2023, 13:05
Fernando Haddad
Haddad falou sobre efeitos do colapso do SVB no Brasil em evento nesta segunda-feira (13) (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (13) que a falência do Silicon Valley Bank (SVB) não deve resultar em uma crise sistêmica. Porém, ele ponderou que as informações disponíveis não são suficientes para mensurar o trabalho do problema.

Haddad disse ainda que conversou com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e afirmou que o impacto do colapso do SVB para a economia brasileira deve ficar mais claro ao longo do dia.

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“Estamos em sintonia fina com os bancos brasileiros e com o BC […] Vamos ver se a autoridade monetária no Brasil vai precisar tomar alguma providência em virtude dos efeitos [da falência do Silicon Valley Bank] sobre as economias periféricas. Isso não está claro ainda. Por isso, vamos acompanhar ao longo do dia”, disse em evento organizado pelos jornais Valor Econômico e O Globo.

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Haddad avalia que ação do Fed foi positiva

Haddad ainda elogiou as medidas adotadas pelo Federal Reserve (Fed) no final de semana para reforçar a confiança no sistema bancário após a crise provocada pelo banco do Vale do Silício.

“Não sei se vai gerar uma crise sistêmica. Aparentemente, não. Não vi ninguém tratar desse episódio como um Lehman Brothers, mas o fato é grave”, disse Haddad. “A ação do Fed ao longo do final de semana foi positiva, garantindo os depositantes. Isso é a primeira providência que a autoridade monetária tem para evitar uma corrida bancária”, completou.

Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
zeca.ferreira@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.