Queda do setor siderúrgico na Bolsa é exagerada, diz BTG
Para o BTG Pactual, o mês de maio é para ser esquecido no setor siderúrgico. O impacto da greve dos caminhoneiros, paralisou o país por alguns dias, e trouxe dados ruins com a queda de 21% para o aço plano na passagem anual e 9% para os longos. No entanto, os analistas Leonardo Correa e Gerard Roure, observam que a fraqueza observada deve prejudicar os resultados do segundo trimestre das empresas (perderam entre 5 a 10 dias de embarques). Eles entendem, contudo, que os impactos devem ser bastante atenuados para o ano, com as corporações trabalhando para recuperar os embarques à frente.
“Neste ponto, após a forte venda de ações, é fundamental que as siderúrgicas locais passem por altas de preços nas próximas semanas (dados os profundos descontos para importar com paridade superior a 10%), e mantemos uma visão otimista sobre a implementação (8 a 12% altamente provável para planos e longos em julho). Mantemos nossa visão de que a derrocada está parecendo tanto excessiva e mantemos a Gerdau (GGBR4) como nossa melhor escolha”, concluem. As ações da Usiminas (USIM5) também têm indicação de compra, enquanto que a indicação é neutra para CSN (CSNA3).