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Queda do IBOV? Brasil é um país vencedor, diz BofA; Veja em quais ações aposta o banco americano

07 maio 2022, 13:00 - atualizado em 07 maio 2022, 13:12
Ibovespa
As quedas do Ibovespa não foram suficiente para tirar otimista do Bank of America (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A queda do Ibovespa nesta semana assustou muitos investidores, mas não tirou o brilho do Brasil diante do atual cenário internacional.

Segundo o Bank of America (BofA), em relatório enviado no começo da semana, o país ainda é um “porto seguro” diante da crescente tensão geopolítica, como a guerra da Ucrânia.

“Ainda vemos o Brasil como um vencedor relativo e continuamos acima do peso. Enquanto o fluxo estrangeiro para o câmbio local do Brasil ficou ligeiramente negativo em abril (queda R$ 6 bilhões em abril, mas quase R$ 60 bilhões no acumulado do ano em ações), as commodities brasileiras devem continuar se beneficiando da dinâmica global e o real mais fraco apoia os exportadores”, coloca os analistas.

Além disso, o banco vê alguns aspectos positivos na própria economia, como os dados de atividade no Brasil melhorando, como o IBC-Br, além das taxas de juros estarem próximas de atingirem o pico em breve, segundo o banco.

Em quais ações apostar?

Os analistas do BofA afirmam que gostam da tese da PetroRio (PRIO3) e da Vale (VALE3) diante do preço do minério do ferro.

Em celulose, eles continuam otimistas, principalmente diante da interrupção do fornecimento/baixos estoques. “Temos a Suzano (SUZB3) em nosso portfólio”, completa.

Em relação aos bancos, o BofA vê crescimento dos empréstimos e os spreads melhorando. Além disso, o IPCA, índice que mede a inflação, pode ter queda no próximo ano, o que é um catalisador positivo.

Entre os shoppings, o banco prefere shoppings de alta renda com forte demanda, vide relatório da Multiplan (MULT3). Entre varejistas, o BofA recomenda Arezzo (MULT3) e Soma (SOMA3).

A equipe de análise também acionaram a Eletrobras (ELET) nas principais ações para a América Latina.

“Acreditamos que o processo de privatização da ELET está a caminho de ser concluído em junho de 2022, o que pode ser um grande catalisador”, completa.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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