Queda do etanol nos postos está longe do tanto que foi ‘rifado’ na cadeia
Depois de semanas de rifas do etanol hidratado na porta da usina e nas distribuidoras não havia como o biocombustível deixar de acusar baixa de preços nos postos, como consta de relatório da ANP relativo à semana anterior.
A demora da Petrobras (PETR4) de amentar a gasolina, o projeto de ICMS igual para todos os estados e rodagem da safra do Centro-Sul deterioram as expectativas das empresas.
O preço médio 1,84% menor em 24 estados e no Distrito Federal, segundo a reguladora, ajudou no consumo, mas ainda está muito abaixo dos tombos sofridos nos segmentos antes dos postos, em que pese as diferenças na formação de preços.
Somente nas semanas de 23 a 30 de maio, deu quase 8% de baixa na usina. Fora a relativa estabilidade de 6 a 10 de junho, em menos 0,07%, na semana passada a desvalorização do etanol também foi expressiva, em 2,35%.
Saiu valendo a R$ 3,0116, segundo o Cepea, para as distribuidoras. Estas também acompanham diariamente as quedas nas fábricas.
Se a média detectada pela ANP nos postos ficou em R$ 4,910, contaminada pelos preços de estados não produtores, principalmente, a variação de preços em postos de São Paulo, entre o piso e teto, mostram que no maior estado produtor os preços praticados estão também acima em plena safra de cana.
Na capital, mesmo em postos de redes, o consumidor encontra etanol de R$ 4,50 a R$ 4,85.
Em Campinas, em outro exemplo, as duas tabelas estão entre R$ 4,39 a R$ 4,69 em redes com Shell e Ipiranga.
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