Queda de até R$ 10 no boi derruba a expectativa de exportações puxarem os futuros na B3
O boi gordo negociado nos futuros da B3 (B3SA3) não resistiu à forte queda da @ no mercado físico, que espantou a tentativa de parar a longa sequência de baixas interrompida na segunda.
Ainda pela manhã da terça, os vencimentos curtos e longos davam sinais de avançarem mais um dia, mas se desvalorizaram na medida em que ficou claro que os frigoríficos estavam pagando menos pela matéria-prima. Agora permanecem em recuos.
Isso anulou a expectativa positiva trazida pela melhora das exportações. Em junho se equilibraram com maio e nos primeiros dias úteis de julho mostram que podem voltar a subir, depois dos recuos de março a maio.
O consumo interno está totalmente fragilizado, sem condição de o boi comum ter suporte dos preços do boi China.
As indústrias alongaram mais um pouco a programação de abates, pela sobra de animais que anula a entressafra, e os preços de referências ficaram entre R$ 305 e R$ 310. Mas teve negócios com descontos até maiores, em torno de R$ 10.
Desse modo, o balcão negócios da Bolsa, que chegou a ceder até 0,89% para entrega em agosto, estende mais 0,55% de perdas, a R$ 320,25, às 10h25.