Bradesco

Queda das ações da Wiz é oportunidade de compra

15 ago 2017, 13:21 - atualizado em 05 nov 2017, 13:58

A forte queda das ações da Wiz (WIZS3) na última sexta-feira, que chegou a 20,5%, abriu uma oportunidade de compra, avalia a Bradesco Corretora em um relatório enviado a clientes. Os papéis se recuperaram em 5,8% na sessão anterior, mas ainda assim o preço-alvo de R$ 23 proposto pelos analistas resultaria em um potencial de valorização adicional de quase 40%. A projeção foi elevada do preço anterior de R$ 20.

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Segundo o analista Rafel Frade, a decisão da Caixa Seguridade de encerrar o acordo de exclusividade com a Caixa Seguros (que tem a francesa CNP – 51,7% e a Caixa Seguridade – 48,2% como sócias) para o acesso à rede da Caixa não parece uma decisão final, mas o início de uma nova rodada de negociações.

A Caixa Seguros tem 25% do capital da Wiz, com quem tem exclusividade até 2039 para ser a sua corretora. Este é o motivo da forte queda das ações, ou seja, o acordo teria pouco valor se a Caixa Seguros não tiver o acesso exclusivo aos canais da Caixa.

“De qualquer forma, se não chegarem a um novo acordo, a CNP mantém 51,7% de uma companhia de seguros sem o diferencial do canal de vendas. Num cenário de ruptura, a Caixa poderia tentar um acordo com outra companhia de seguros, que teria um grande desafio para se integrar aos sistemas da Caixa, o que pareceria um jogo de ‘perde-perde’ para todos”, explica Farde.

Desta forma, o analista lembra que a Wiz tem sido uma peça-chave para o forte desempenho da Caixa no segmento de seguros, e um novo acordo poderá manter essa condição. “Entendemos que, nestas circunstâncias, a forte baixa da WIZS3 no pregão de 11/08 gerou um interessante ponto de entrada”, afirma.

Resultados

O Bradesco avalia que os resultados da Wiz no segundo trimestre bons, o que motivou a revisão para cima das projeções para os próximos anos. Além disso, a aquisição da FinanSeg (especializada em venda de consórcios) irá ter um papel importante nos resultados. Os números iniciais demonstram um forte crescimento, com os volumes de negócios aumentando em 108% na comparação anual.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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