Quebra nas exportações de milho já sacramentada em até 15 milhões de toneladas em 2021
O Brasil não deve alcançar exportações de 20 milhões de toneladas de milho em 2021. Se comprovadas, ficarão entre 14 e 15 milhões de toneladas a menos que em 2020.
A combinação de preços brasileiros muito elevados e uma boa substituição do cereal por outras matérias-primas nas rações dos grandes mercados compradores, como a China, cortaram o apetite internacional.
Essas duas pontas, analisadas pelo consultor Vlamir Brandalizze, já se evidenciaram nos embarques acumulados de janeiro até o dia 3 de setembro, com mais de 5 milhões/t de redução dos embarques.
Foram 10,8 milhões/t contra 15,2 milhões/t.
Tem demanda interna nos portos pagando somente R$ 82 nos portos, o mesmo preço do milho dos Estados Unidos – que ganha no custo da logística, inclusive -, em paralelo a um cenário de quebra da safrinha brasileira 20/21 em até 20 milhões de toneladas.
Os grandes mercados de proteína animal passaram também a usar outras culturas em substituição a um milho escasso e caro, como se viu desde o segundo semestre de 2020.
A China, principalmente, balanceou com muito trigo e arroz a comida dos plantéis, especialmente de suínos.