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Quebra do milho e preços atuais mais elevados atingem alguns contratos de entrega para o etanol

21 jul 2021, 17:24 - atualizado em 22 jul 2021, 8:19
Milho
Entrega de milho comprometida em alguns casos para a produção de etanol (Imagem: Pixabay)

Há casos de descumprimento de contratos de exportações de milho. E há casos de descumprimento de contratos de entrega para o mercado interno também.

Nesse segundo caso, especificamente falando de empresas processadoras de etanol.

A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) está monitorando algumas situações, mas acredita que arbitragem esteja funcionando bem entre os agentes.

Notadamente estão ocorrendo mais com produtores que terão uma segunda safra mais castigada em volume, admite Guilherme Nolasco, o presidente, à reboque de uma quebra substancial em todas as regiões produtoras depois de longa estiagem e geadas recentes.

Não há contabilização pela Unem, que envolve 19 biorrefinarias de milho em operação no País, tampouco a entidade afirma que esteja havendo especulação pura e simples, além de casos de quebra de safra

Na média, o milho travado no final de 2020, para entrega de agora em diante, estava em torno dos R$ 40 a saca. Na B3 (B3SA3), por exemplo, o futuro de setembro fechou esta quarta (21) em R$ 98,50, em alta de 1,47%.

A estimativa de processamento do setor é de 8 milhões de toneladas do cereal.

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