Quase R$ 2 bi de dividendos, números de PETR4 e PRIO3 e outros destaques desta quinta (4)
Os dividendos da CSN Mineração (CMIN3), os dados operacionais da Petrobras (PETR4) e os resultados financeiros da Prio (PRIO3) no 1T23 são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (4).
A CSN Mineração aprovou o pagamento de R$ 1,5 bilhão em dividendos e R$ 279 milhões em juros sobre o capital próprio, o que totaliza R$ 1,8 bilhão em proventos.
Segundo a companhia, o valor por ação será de R$ 0,28257142280 para os dividendos e R$ 0,05094188514 para JCPs, sendo que o pagamento ocorrerá em 17 de maio de 2023.
A partir do dia 9 de maio de 2023, as ações passarão a ser negociadas ex-dividendos e ex-juros sobre o capital próprio.
PETR4
A Petrobras (PETR4) produziu 2,3 mil de barris de óleo equivalente por dia (Mboed) totais de petróleo e gás no primeiro trimestre de 2023, queda de 4,3% ante o mesmo período do ano passado.
A produção do pós-sal foi de 383 Mbpd, 4,5% inferior ao quarto trimestre, principalmente em função do encerramento da produção das plataformas P-18 e P-20 e desinvestimentos em Albacora Leste e Papa-Terra, além do declínio natural de produção.
ABEV3
A Ambev (ABEV3) reportou lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), conforme divulgado nesta quinta-feira (4). O valor representa uma alta de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado ficou acima do consenso da Bloomberg, que previa lucro de R$ 3 bilhões. Segundo a empresa de bebidas, os números dos três primeiros meses do ano foram impulsionados, principalmente, pela execução comercial durante o primeiro Carnaval completo pós-pandemia e por “marcas mais saudáveis”.
PRIO3
A Prio, antiga PetroRio, registrou lucro líquido de US$ 231 milhões, alta de 1% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (03).
Já a receita líquida disparou 82%, a US$ 565 milhões, enquanto o Ebitda, que mede o resultado operacional, ajustado foi de US$ 379 milhões, alta de 66%.
CSNA3
A CSN (CSNA3) encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 823 milhões, revertendo o lucro de R$ 197 milhões do mesmo período do ano passado.
De acordo com a companhia, o número foi impactado pelo hedge de minério e o hedge accounting de câmbio, sem impacto de caixa.
Mas o número ficou abaixo do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava cifra positiva de R$ 980 milhões.
CMIN3
A CSN Mineração encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 516 milhões, queda de 30% ante mesmo período do ano passado.
O número ficou bem abaixo do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava cifra de R$ 1,1 bilhão.
Já a receita subiu 7%, a R$ 4,1 bilhão, “mesmo com um menor volume de embarques”, destaca.
TAEE11
A Taesa (TAEE11) obteve lucro líquido regulatório, que reflete a geração de caixa, de R$ 215 milhões, alta de 47,3%.
O número ficou acima do esperado pelo consenso compilado pela Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 184 milhões.
Segundo a empresa, a alta foi puxada pela a entrada em operação dos empreendimentos Sant’Ana (parcial), ESTE, Aimorés, Paraguaçu e Ivaí (parcial) durante o ano de 2022. e pelo reajuste inflacionário do ciclo da RAP (receita anual permitida) de 2022-2023.
EMBR3
A Embraer (EMBR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 378 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), conforme divulgou a companhia nesta quarta-feira (4).
As perdas são três vezes maiores do que o esperado pelo mercado, que calculava um prejuízo de R$ 120 milhões para a fabricante de aviões, segundo consenso da Bloomberg.
Na comparação anual, o prejuízo da Embraer também aumentou, quando comparado ao resultado líquido negativo de R$ 165 milhões que a empresa registrou no 1T22.
TEND3
A Tenda (TEND3) viu o seu prejuízo líquido atingir R$ 41,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, reduzindo o montante em 37,8% na comparação com o prejuízo de R$ 67,3 milhões registrado no mesmo período de 2022.
Em contrapartida, a receita líquida cresceu 12% de janeiro a março na base anual, para R$ 651,4 milhões. Já o lucro bruto ajustado consolidado avançou 23,7% ante o primeiro trimestre do ano passado, para R$ 148,2 milhões.
ENBR3
A EDP – Energias do Brasil (ENBR3) registrou lucro líquido de R$ 486 milhões, queda anual de 6,8%, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (3).
Por outro lado, o Ebitda, que mede o resultado operacional, subiu 6,2%, a R$ 1,1 bilhão.
PCAR3
O GPA (PCAR3) apresentou prejuízo líquido de R$ 248 milhões no primeiro trimestre de 2023 e reverteu lucro de R$ 1,3 bilhão registrado um ano antes.
O Ebitda ajustado foi de R$ 224 milhões, queda de 0,1% ante o mesmo período de 2022.
As margens da companhia também caíram. A margem bruta cedeu 2,5 pontos porcentuais (pp), para 24,4%. Já a margem Ebitda caiu 1,5 pp, para 6%.
UGPA3
A Ultrapar (UGPA3) registrou lucro líquido de R$ 274 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 41% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 461 milhões.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,079 bilhão, recuo de 18% na comparação com o primeiro trimestre de 2022.
LREN3
A Lojas Renner (LREN3) teve lucro líquido de R$ 46,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, em uma baixa de 75,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Analistas esperavam por lucro de R$ 80 milhões, segundo dados reunidos pela Bloomberg.
A margem líquida da empresa caiu 6,5 pontos percentuais, a 2,1%. A receita líquida de varejo subiu 2,2%, a R$ 2,27 bilhões, enquanto o GMV do digital avançou 1,4%, a R$ 448,2 milhões.