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Quarto trimestre da Tenda comprova que queda recente das ações foi exagerada

12 mar 2021, 12:56 - atualizado em 12 mar 2021, 12:56
Além da conta: Safra vê exagero em tombo de 15% das ações da Tenda em 2021 (Imagem: Divulgação/Tenda)

Nem todos os números do quarto trimestre da Tenda (TEND3) vieram como o esperado pelos analistas, mas o conjunto foi considerado sólido. Mais do que isso, mostram que o mercado exagerou no recente ciclo de queda das ações da companhia.

Esta é, pelo menos, a avaliação da Ágora Investimentos. “Os resultados ficaram em linha com nossas expectativas, inclusive com o guidance da empresa, o que reforça nossa visão de que a recente desvalorização da ações foi excessiva”, afirmam Bruno Mendonça e José Cataldo, que assinam um breve comentário da gestora sobre o balanço da Tenda.

Entre o último pregão de 2020 e o fechamento de ontem, o papel acumula perda de 15,20%, recuando de R$ 30,19 para R$ 25,60. No mesmo período, o Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), caiu bem menos: 3,4%.

Na última terça-feira (9), a Tenda atingiu a menor cotação deste início de ano, ao fechar em R$ 24,14 – uma desvalorização de 20% sobre o fim de 2020.

Destaques

Entre os números do balanço que agradaram a Ágora, está a receita líquida de R$ 686 milhões, 26% maior que a do mesmo período de 2019 e 3% acima de sua estimativa.

Do outro lado, a margem bruta foi o ponto negativo do balanço, afetada por um problema pontual em um projeto em São Paulo e pela perda de produtividade de alguns canteiros, devido à pandemia de Covid-19.

“Vemos Tenda como um caso de alta assimetria de valor positivo”, afirmam os analistas, que reforçaram sua recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 36 até dezembro. A cifra embute uma alta potencial de 40,6% sobre o fechamento de ontem.

Resultados

O lucro da Tenda caiu 5,6% no quarto trimestre, em relação ao mesmo período de 2019, para R$ 72 milhões. No ano, a cifra despencou 24%, somando R$ 200 milhões.

Mesmo assim, a receita saltou 26,3% no quarto trimestre, indo a R$ 686 milhões. Em 2020, o indicador subiu 17%, para R$ 2,2 bilhões.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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