Qualidade do Brasil é “aterrorizante”, diz técnico da Croácia
O técnico da seleção da Croácia, Zlatko Dalic, descreveu o Brasil, seu adversário nas quartas de final da Copa do Mundo no Catar, como “aterrorizantes”, mas acredita que sua equipe pode estar à altura do desafio.
A Croácia venceu o Japão nos pênaltis na segunda-feira, após um empate de 1 x 1 após a prorrogação, antes que o favorito do torneio e pentacampeão Brasil enviasse uma mensagem ameaçadora a seus rivais com uma deslumbrante vitória por 4 x 1 sobre a Coreia do Sul.
Dalic, que levou a Croácia à final de 2018, havia dito, após a vitória sobre o Japão, que preferiria enfrentar a Coreia do Sul em vez do Brasil por uma vaga nas semifinais.
“O Brasil é o favorito, vamos encará-lo”, disse Dalic aos repórteres na terça-feira. “O Brasil é a seleção mais poderosa e a melhor da Copa do Mundo.”
“O que eu vi até agora, quando você olha a escolha de jogadores, sua qualidade, habilidade e valor, então é realmente aterrorizante”, disse.
“Acho que temos um grande teste pela frente, uma tarefa difícil contra a equipe que joga um grande futebol com tantos jogadores bons, de qualidade e rápidos.”
Na Copa do Mundo de 2018 na Rússia, a Croácia ficou atrás do placar três vezes para avançar após a prorrogação nas fases eliminatórias do torneio, antes de perder para a França na final.
Eles venceram a Dinamarca e a Rússia nos pênaltis e bateram a Inglaterra na prorrogação a caminho da final e essa resistência foi necessária novamente para subjugar uma equipe batalhadora do Japão.
“O Brasil tem autoconfiança, uma atmosfera esplêndida na equipe, que é visível, assim como os melhores jogadores… No entanto, não vamos ceder. Eu acho que não temos nada a temer”, acrescentou Dalic.
“Precisamos entrar na partida com muita fé, autoconfiança e buscando nossas chances, aproveitar a ocasião de jogar contra o Brasil, é isso. (É) muito cedo, se ao menos fosse a final”, disse.
“É uma grande equipe, mas acredito que podemos desafiá-los, precisamos ser inteligentes… A partida não é 50-50, mas também não somos azarões.”