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Qual é o mercado de investimento mais arriscado?

04 nov 2019, 15:51 - atualizado em 30 maio 2020, 13:51
Com taxas de juros chegando a zero em todo o mundo e outro rodada de alívio quantitativo (QE) a caminho, esse pode ser o momento decisivo na vida de um jovem investidor (Imagem: Pixabay)

Com o corte da Federal Reserve (Fed) em agosto deste ano, pela primeira vez desde 2008, apesar dos dados domésticos relativamente fortes, não existem razões para acreditar que não é pela saúde da economia.

A Europa vai ter outro alívio quantitativo em 2020 e a Nova Zelândia cortou sua taxa de juros de 50 pontos-base para 1% com o intuito de aliviar o serviço de dívida das indústrias leiteira e imobiliária.

A narrativa oficial é de que os cortes nos Estados Unidos estão desacelerando o crescimento mundial, mas, na realidade, há muitos pontos de vista sobre isso, e não menos pressão do presidente norte-americano para desvalorizar o dólar a fim de permanecer competitivo e facilitar a situação dos EUA, um dos impérios mais endividados da História, para continuar financiando seu déficit.

O ajuste na taxa de juros por outras razões senão a do “mandado” de controlar a inflação econômica e o emprego para inflacionar o preço dos ativos ou dos balanços corporativos é manipulação do banco central.

Há inúmeros motivos para acreditar que é o que realmente está acontecendo ao redor do mundo.

A dinâmica criada pelo alívio quantitativo (transferência de riquezas de credores para devedores) foi apelidada de “o novo normal” após ser apresentada durante a Crise Financeira Global de 2008 e parece estar pronta para continuar nos mercados tradicionais para além de 2020.

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Bitcoin é considerado um porto seguro contra a manipulação dos mercados tradicionais (Imagem: Pixabay)

Um porto seguro “do contra”

Há tempos, o Bitcoin é considerado o vilão financeiro pela mídia convencional. Continuando a narrativa, os mercados de criptoativos voláteis são manipulados pela presença oculta de “baleias” (enormes detentores de criptoativos, geralmente entre os primeiros simpatizantes) que se escondem nos mercados rasos.

Apesar de não ser o ideal, seria esse mais um esquema Ponzi do que temos: 70% de ativos globais detidos por 1% da população mundial em mercados manipulados por dívidas?

Talvez, devido a essa lenta percepção de manipulação monetária dos bancos centrais, o bitcoin está começando a ser usado como seu propósito principal: um porto seguro contra a manipulação dos mercados tradicionais.

Desde os cortes pela Fed dos fundos taxados em até 25 pontos-base para 2,25%, o bitcoin subiu em até 10%. Essa ação de preço segue outros ativos de “porto seguro” como ouro, o yen japonês e o franco suíço, que se animaram com o anúncio, apesar de não ter sido nada muito grandioso.

Embora de estar longe da perfeição, o bitcoin parece a camiseta suja mais limpa do cesto em comparação a vários outros mercados.

Você vai aproveitar e investir em imóveis, títulos e mercado de ações a níveis recorde ou cair em uma nova classe de ativos voláteis que podem representar uma mudança de paradigma para a próxima década? (Imagem: Pixabay)

Esquemas Ponzi tradicionais e a grande transferência de riqueza

Em todo o mundo, bancos centrais estão buscando por políticas monetárias de repressão financeira, trazendo taxas baixíssimas (e até negativas) de juros e de títulos, o que gerou a transferência de riquezas dos credores (poupadores) a devedores (tomadores).

Ray Dalio, fundador da empresa de investimentos Bridgewater, acredita que observar quem detém as dívidas e créditos pode trazer clareza para o que ele chama de “mudanças de paradigma”.

“Ao olhar para quem é detentor de ativos e de passivo, pergunte-se quem precisa de mais ajuda do banco central. Ao descobrir quem são, é possível que, dadas as ferramentas que eles têm à disposição, você pode se acercar das possíveis mudanças de políticas monetárias, que são os principais direcionadores das mudanças de paradigma”.

Os maiores devedores são as empresas.

Dívida mundial soma quase US$ 13 trilhões (Imagem: Pixabay)

A dívida corporativa do PIB americano é a maior porcentagem da História, de acordo com os dados da Fed em 47% do PIB (usando dados do Fundo Monetário Internacional, o número está próximo dos 75%).

A nível global, há quase US$ 13 trilhões de dívidas com rentabilidade negativa (corporativa e nacional) e muito mais trilhões em dívida pouco acima de zero.

Dívida corporativa — que alavancou a maior parte das recompras de ações nos Estados Unidos — está a níveis históricos devido às baixíssimas taxas de juros de empréstimo.

Enquanto isso, o empréstimo pessoal está quase a nível recorde de alta para cartões de crédito, aumentando constantemente enquanto as taxas corporativas continuam caindo.

Enquanto o setor privado está se livrando disfarçadamente das dívidas na última década, o setor corporativo está se empanturrando e, significativamente, isso tem dado retorno em aquisições e preços crescentes de ativos desde que a maioria das dívidas governamentais foi recomprada pelo banco central através de alívio quantitativo.

Quando a taxa de juros cai, a desigualdade aumenta (Imagem: Pixabay)

A transferência de riqueza nos Estados Unidos trouxe baixíssimas taxas de juros que podem ser percebidas na desigualdade crescente.

O índice de Gini, utilizado para medir a desigualdade em um país, se tornou negativo e altamente correlacionado com a taxa de fundos da Fed desde os anos 1980. Em outras palavras, quando a taxa de juros cai, faz o preço dos ativos dos ricos flutuar, causando o aumento da desigualdade.

Taxas negativas: manipulação de mercado aberto

Na Europa, mais de 40% ou € 1,4 trilhão de debêntures e mais de 50% dos títulos de dívida pública agora têm rentabilidade negativa, ou seja, estão sendo pagos para emprestar.

Essa rentabilidade negativa mudam a natureza do que é um título. Tradicionalmente, um instrumento de dívida é quando um governo ou uma empresa aceita pagar ao debenturista um retorno anual positivo no decorrer da duração do título (que varia entre 2, 5, 10, 20 ou 30 anos).

Mercados de títulos de rentabilidade negativa podem durar décadas (Imagem: Pixabay)

Quanto pior a classificação de crédito do emissor, maior a rentabilidade de título para compensar riscos e vice-versa.

Mas se títulos soberanos e seguros não oferecem uma rentabilidade positiva e as rentabilidades corporativas arriscadas oferecem uma rentabilidade pouco maior, não são mais instrumentos de renda fixa.

Em vez disso, títulos se tornaram ferramentas de contabilidade de balanço, representando a transferência de dinheiro entre bancos centrais, comerciais e empresas.

Como no Japão, o primeiro país a testar taxas de juros negativas, esses mercados de títulos de rentabilidade negativa podem durar décadas sem qualquer retorno ou inflação significativa e sem um colapso total de mercados de dívida.

Preço médio de imóveis é inacessível para novos investidores imobiliários (Imagem: Pixabay)

Manipulação do mercado imobiliário

Os principais mercados imobiliários americanos, canadenses, irlandeses, australianos e neozelandeses foram afetados por baixas taxas de juro a nível recorde e pela entrada de dinheiro estrangeiro, levando os preços imobiliários a níveis recordes de renda média e além do alcance da maioria dos jovens cidadãos.

Apesar de uma década de sinais de atenção, os governos da Austrália, da Nova Zelândia e do Canadá acabaram de implementar leis antilavagem de dinheiro e de compradores estrangeiros para se defenderem dos especuladores e da lavagem de dinheiro da China, que estava superaquecendo os mercados imobiliários em suas grandes metrópoles.

No entanto, esses fluxos estrangeiros forneceram muita liquidez nesses mercados.

Já que no ano passado a Nova Zelândia implementou uma legislação que requer aos não cidadãos se inscreverem para comprar imóveis, os números do Statistics New Zealand mostram uma queda de 81% de compradores estrangeiros no primeiro semestre de 2019 em comparação a um ano atrás.

Lavagem de dinheiro na China estava superaquecendo os mercados imobiliários de vários países (Imagem: Pixabay)

Tradicionalmente, muitos dos compradores estrangeiros de Auckland são da China, que está aumentando seus controles de capital e sua monitoração antilavagem de dinheiro.

De forma similar, desde a implementação da “taxa de casa vazia” para prevenir os especuladores estrangeiros, os volumes de venda imobiliária em Vancouver despencaram em 90% até maio.

Os mercados imobiliários principais da Nova Zelândia, da Austrália e do Canadá estão entre os mercados mais caros do mundo, com valores até nove vezes maiores que o preço médio.

Propaganda de mercado imobiliário

Os Bancos de Reserva da Nova Zelândia e da Austrália foram os primeiros entre os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) a reduzir taxas de juros este ano.

A indústria bancária está extremamente exposta ao mercado imobiliário em ambos os países (na Nova Zelândia, está a 60%) e os principais bancos compartilham as mesmas empresas-mãe (os bancos Big Four).

Indústria bancária não está no mesmo caminho que os mercados imobiliários australiano e neozelandês (Imagem: Lifehacker Australia)

Atrasos de hipotecas e estresse estão em alta na Austrália. Para aliviar o serviço da dívida e encorajar mais empréstimos, os Bancos de Reserva dos dois países abaixaram os juros a nível recorde: 1% na Nova Zelândia e 1,25% na Austrália.

Essas taxas são menores que os níveis de emergência durante a crise financeira mundial e há a possibilidade de terem mais cortes este ano.

Para amparar o mercado imobiliário, encoraja-se os compradores de primeira viagem a fazer alavancagem de 5:1 em uma posição de US$ 160 mil no mercado imobiliário (o preço médio de um imóvel em Auckland custa mais de US$ 800 mil) por não terem experiência.

Os dados são distorcidos por interesse investido da mídia, de agentes imobiliários e de desenvolvedores, além de serem manipulados por taxas de juros, crescimento de dívidas e fluxos de capitais estrangeiros.

A fim de interromper a diferenciação entre os preços tanto em alta como em baixa do mercado e até o fechamento de mais bancos comerciais na Nova Zelândia, muitas campanhas publicitárias agressivas começaram a atrair compradores em busca da primeira casa própria ao mercado para sustentar os números de vendas, além de assegurar a confiança no mercado.

Na Nova Zelândia, há muitos inventários e novas construções mesmo com a crise imobiliária (Imagem: Getty Images/Hagen Hopkins)

Usando as baixas taxas de juros a nível recorde como isca, os bancos estão escalando um por cima do outro com propagandas e ofertas com o crescimento lento de crédito na Nova Zelândia.

Apesar da narrativa midiática convencional sobre uma crise de escassez imobiliária na Nova Zelândia, principalmente em Auckland, o oposto é, de fato, verdade: há um estoque excessivo de inventários e autorização de construção a nível recorde.

Entretanto, existe uma escassez de casas a preços acessíveis para compradores de primeira viagem.

Além disso, o preço de casas nos Estados Unidos, o que levou o país a sua pior crise financeira desde a Depressão, agora está acima do número recorde da crise do subprime.

“Celtic Tiger” foi o nome dado ao boom imobiliário na Irlanda nos anos 2000 (Imagem: DublinTown)

Um novo tipo de crise imobiliária na Irlanda

Para ver o desenrolar na Nova Zelândia e Austrália, temos que ir até a Irlanda para ver o antes e o depois do seu boom imobiliário chamado “Celtic Tiger” (entre 2000 e 2007). O estouro da bolha da “Celtic Tiger” deixou milhares de casas e apartamentos inacabados em todo o país, principalmente em Dublin.

Após a Crise Financeira Global (GFC, na sigla em inglês) e com as baixas taxas de juros a nível recorde, o capital de risco e os fundos de hedge aumentaram os ativos escassos em todo o mundo, incluindo muitos blocos imobiliários em Dublin.

Eles permaneceram nos projetos inacabados por anos, esperando os preços e o aluguel retornarem para alimentar a demanda de forma lenta e sistemática.

Uma década após a recuperação do choque dos altos e baixos imobiliários, agora a Irlanda se encontra em uma crise imobiliária diferente: escassez na oferta. Isso ocorre principalmente na capital de Dublin, que aumentou a competição de imóveis e aluguéis para novos níveis de preço exorbitantes, resultando em números recordes de desabrigados.

Apenas em 2018, quase mil famílias ficaram desalojadas em Dublin enquanto os fundos gastaram US$ 1,1 bilhão em compra de imóveis residenciais na Irlanda, contabilizando quase 30% do total de investimentos imobiliários do ano passado.

“Baleias” se tornaram os principais investidores no mercado de ações por conta de recompra (Imagem: Pixabay)

Manipulação do mercado de ações

Assim como os bancos centrais se tornaram os maiores detentores de títulos públicos em uma época de taxa zero, empresas americanas também se tornaram as maiores detentoras de ações (amplamente, de suas próprias) no mercado de ações.

A maior parte do crédito barato que o alívio quantitativo injetou nas corporações foi para a recompra de suas ações, ao ponto em que as empresas se tornaram as maiores detentoras (ou “baleias”) dos mercados de ações.

Assim como em 1982, a recompra de ações era ilegal, mas isso foi revertido na Era Reagan com a desregulamentação. Eram atribuídas ao crescimento da desigualdade de riquezas nos países.

Em vez de os lucros das empresas irem para causas produtivas, de 2007 até 2016, as recompras de ações por 461 empresas listadas na S&P totalizaram US$ 4 trilhões, ou seja, 54% dos lucros totais.

A remuneração média anual para CEOs duplicou no mesmo período. As recompras de ações enviesaram a saúde de uma empresa enquanto aumentava os ganhos por ação mesmo quando os lucros empresariais diminuíram. Recompras foram consideradas uma forma ilegal de manipulação de mercado.

Em seguida, vamos analisar a volatilidade além de apenas a variação da média, e como a volatilidade e o risco estão sendo mascarados nos mercados de ações

“Estabilidade pode ser desestabilizada”, afirma o economista Hyman Minsky (Imagem: Pixabay)

A volatilidade contradiz o risco no mercado de ações

O risco notado no bitcoin e nos criptoativos sempre é atribuído à sua alta volatilidade.

Como o mundo financeiro baseia risco em métricas de valor em risco (VAR, na sigla em inglês) retrospectivas, o que iguala alta volatilidade com alto risco, a maioria dos criptoativos estão fora do radar dos gestores de fundos.

No entanto, o bitcoin teve uma maior taxa no índice de Sharpe do que qualquer outra ação da FANG desde o IPO do Facebook em 2012.

A redução de VIX (índice de volatilidade) é a negociação mais popular da década, com ETFs dedicadas para traders varejistas. Isso foi suprimido artificialmente pelo VIX e está em 13,9, além de estar duas variações-padrão abaixo da média de longo prazo: 18,3. No entanto, essa baixa volatilidade talvez contradiga o risco.

A hipótese de instabilidade financeira do economista Hyman Minsky de que “estabilidade pode ser desestabilizada” — ou longos períodos de baixa volatilidade geram mais dívida e risco, levando a uma crise — foi defendida empiricamente pela pesquisa da London School of Economics:

“Um bom indicador de crise não é o nível de volatilidade, mas sim a volatilidade relativamente alta ou baixa. Baixa volatilidade aumenta a probabilidade de uma crise bancária. Tanto a volatilidade alta quanto a baixa são importantes na crise de mercado de ações, onde a volatilidade — em qualquer forma — não parece explicar crises atuais.”

Criptoativos são voláteis, mas o bitcoin continua bem-sucedido há anos (Imagem: Pixabay)

As criptomoedas são, sem dúvida, uma classe de ativos mais volátil do que ações (quanto mais tênue o mercado, mais volátil ele é), mas isso não destaca nenhuma capitalização de mercado iminente, ao contrário dos mercados de ação globais e até mesmo mercados imobiliários, construídos sobre dívida privada, dívida corporativa e recompra de ações.

O índice de Sharpe é uma métrica observada de perto por investidores para medir o rendimento de um ativo pelo risco tomado.

Com essa métrica, o bitcoin foi bem-sucedido nas ações da FANG desde 2012 — ao amenizar os aumentos e diminuições de volatilidade ao longo dos anos, o bitcoin gerou o dobro de lucro pelo risco tomado em comparação ao Facebook.

Isso se opõe à narrativa convencional de o bitcoin ser um ativo muito arriscado do qual os investidores teriam que se proteger.

Finanças de blockchain aumentam transparência

É justificável a preocupação sobre as “baleias de cripto” (em que muitos são os primeiros simpatizantes ou desenvolvedores que alavancaram o projeto) que empurram o mercado. Dentre as dez maiores carteiras de bitcoin, seis podem ser identificadas como propriedade de exchanges globais.

É possível que existam mais exchanges e negociadores de mercado de balcão (OTC, na sigla em inglês) no top 20 que são de origem desconhecida. Essas exchanges se tornaram os maiores “players” de bitcoin, agora similares aos “bancos de blockchain”, e garantem padrões mais altos e escrutínio do que é, atualmente, o caso.

Blockchain garante transparência sobre as transações financeiras, mas auditoria governamental implica na perda da privacidade dessas transações (Imagem: Pixabay)

A natureza descentralizada da finança de blockchain já é uma melhoria na transparência de mercados tradicionais com interfaces de programação de aplicações (APIs, na sigla em inglês) abertas e exploradores de blocos que permitem uma visão pública de todas as transações e propriedades das carteiras.

Com a “institucionalização” do bitcoin, os padrões de transparência, que governos e instituições financeiras solicitam para auditoria de criptomoedas, vão aumentar e talvez poderemos ver todas as transações se tornarem completamente identificáveis (que são atuais pseudônimos no bitcoin).

No último ano, já vimos uma movimentação de maior KYC e verificação em todas as exchanges conhecidas — até na Shapeshift, com foco em privacidade.

Investidores (e traders) geralmente são excluídos da narrativa convencional de que o bitcoin e outros criptoativos são manipulados, ou de um esquema Ponzi que poderia chegar a zero.

Novas dívidas podem pagar dívidas pendentes (Imagem: Pixabay)

Isso se compara ao mercado imobiliário e aos lucros corporativos que são baseados na taxa de crescimento de crédito em economias que estão em crescimento acelerado do que no serviço de dívidas — e com crescimento exponencial do PIB — para que novas dívidas que entram no sistema possam pagar as dívidas pendentes.

Para os “millennials”, a próxima década será uma época determinante. Estamos em meio ao que parece ser um esquema Ponzi interconectado mundialmente e ou podemos participar ou resistir e experimentá-lo com uma alternativa.

Com ações e imóveis a nível recorde em muitos países da OCDE e títulos com lucros negativos, os rendimentos futuros envolvidos nesses ativos acima do médio prazo são negativos.

Ainda estamos no início da era dos blockchains e do bitcoin e, sim, há movimentações ocultas que, tecnicamente, não estariam lá. Porém, eles impõem um risco maior ao investidor varejista do que aos gestores de fundos trilionários competidores, além dos interesses investidos de multinacionais que estão afiliadas com o governo?