Qual é o impacto à ação da Minerva com compra de frigoríficos na Austrália?
Através de uma joint venture (companhia compartilhada), o frigorífico brasileiro Minerva (BEEF3) junto com o grupo investidor saudita Salic adquiriram duas plantas de ovinos na Austrália, marcando uma clara diversificação no portfólio de operações da companhia.
Na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), a estratégia do frigorífico brasileiro por um lado é positiva, à medida que reforça a busca por crescimento e diversificação geográfica, o que pode mitigar a volatilidade da Minerva.
Por outro lado, os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, que assinam relatório obtido pelo Agro Times, advertem que talvez seja bastante agressivo embarcar em um novo ciclo que pode desmantelar o balanço financeiro.
“A aquisição na Austrália também afeta nossas expectativas em relação à distribuição de dividendos da Minerva”, comenta a dupla.
O mercado espera um dividend yield (retorno com dividendos) de 8,7% para as ações da Minerva.
O Bank of America também tem uma visão mista em relação ao investimento da Minerva no mercado australiano, maior exportadora global de ovinos processados.
Na joint venture, a Minerva detém 65% de participação, enquanto a Salic os 35% restantes.
Veja a seguir as recomendações reunidas pelo Agro Times sobre a ação da Minerva (BEEF3):
Recomendação | Preço-alvo (R$) | Potencial (%) | |
---|---|---|---|
BTG Pactual | Neutra | 12 | 45 |
Bank of America | Neutra | 12,5 | 50 |