Qual a melhor forma de investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários?
Por Clube FII (Thiago Otuki)
Com a taxa Selic em 6,5%, ou seja, um rendimento extremamente reduzido em aplicações de renda fixa atreladas ao CDI como CDB, LCI e Fundos Referenciados DI, tem levado os investidores a buscarem alternativas para manter o rendimento de suas carteiras. Lembrem que em janeiro de 2017 a Selic estava em 13%. Mesmo considerando que a inflação estava mais elevada dois anos atrás, ainda assim; o rendimento real (descontada a inflação) estava maior o que motivava uma alocação conservadora pelos investidores.
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são uma opção para alcançar esse objetivo de elevar os rendimentos. Entretanto, a oferta para investidores pessoa física (mercado de varejo) é reduzida e, muitas vezes, o investimento mínimo para compra um título é elevado. Essa é a realidade que encontramos mesmo nas plataformas e distribuidores de varejo. Outro fator a ser considerado é a dificuldade em avaliar os riscos de crédito de um CRI, pois trate-se de títulos lastreados em créditos imobiliários dentro de uma estruturação denominada de securitização.
Um paralelo entre imóveis físicos e Fundos Imobiliários
Para fugir dessas barreiras o investidor pode comprar cotas de fundos imobiliários do segmento de recebíveis imobiliários – também conhecidos no jargão do mercado como fundos de “papel”. Fundos de papel, pois tem em sua carteira esses títulos e não imóveis como nos FIIs tradicionais de “tijolo”. Quer entender melhor o que é um fundo imobiliário de recebíveis e seu grande potencial de retorno?
Assista a entrevista que o gestor Alessandro Vedrossi (Valora Investimentos) concedeu para o programa de entrevistas do Clube FII sobre recebíveis imobiliários.
Também assista a live que o Nathan Octavio (NOD) ministrou e que está gravada em nosso canal do YouTube. Uma verdadeira aula para os que iniciam nesse tipo de fundo.