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As melhores criptomoedas para investir no segundo semestre, segundo o BTG

26 jun 2024, 15:46 - atualizado em 26 jun 2024, 15:46
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Quais são as melhores criptomoedas para investir no segundo semestre, segundo o BTG  (Imagem: nana/Canva Pro)

O mercado dos criptoativos trouxe grandes impactos neste ano, demonstrando um amadurecimento significativo impulsionado por diversas conquistas regulatórias e financeiras. A aprovação dos ETFs de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), por exemplo, representou um avanço para a aceitação e regulamentação do setor.

Com isso, o BTG Pactual trouxe a recomendação de quatro criptomoedas para investir nesse segundo semestre. De acordo com o banco, 2024 está se desenhando como um ano excepcional para o mercado cripto.

“Com a possibilidade de melhora nos aspectos macroeconômicos dos EUA, especialmente no controle da inflação, o segundo semestre pode proporcionar um desempenho ainda melhor para o ecossistema de ativos digitais em comparação com outros mercados de risco”, afirmou em relatório.

Dessa forma, a combinação de aceitação institucional, avanços regulatórios e um ambiente econômico favorável pode posicionar o setor de criptoativos para um crescimento contínuo.

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Quais são as melhores criptomoedas para o segundo semestre?

Bitcoin (BTC)

De acordo com o BTG, a crescente adoção do bitcoin por empresas consolidadas tem fortalecido sua posição como reserva de valor digital. Além disso, a recente aprovação dos ETFs da criptomoeda facilitam ainda mais a entrada de capital institucional, com uma média diária de US$ 150 milhões em entradas de capital.

Dessa forma, o bitcoin se tornou um dos criptoativos recomendados pelo banco, visto o reconhecimento crescente da criptomoeda.

“Esse crescente reconhecimento do bitcoin como um ativo escasso e valioso, evidenciado pela sua inclusão nos balanços de diversas empresas, deve continuar impulsionando sua aceitação e valorização no mercado ao longo do segundo semestre de 2024”, afirmou o BTG.

Ethereum (ETH)

Além disso, o ethereum também entra para a lista dos recomendados, devido a sua rede continuar fortalecendo sua posição no cenário financeiro global. Segundo o BTG, essa tendência foi destacada pelo lançamento do primeiro fundo tokenizado da BlackRock, o BUIDL, que já possui mais de US$ 460 milhões sob custódia.

“Este fundo aplica a tecnologia blockchain da rede Ethereum para oferecer investimentos em títulos do Tesouro dos EUA”, explicou. “Ao integrar ativos tradicionais ao mundo cripto, estão testando ganhos de eficiência na gestão de portfólios de investimentos e o possível aumento na força de distribuição dos fundos globalmente”.

O banco também destacou que a aprovação dos ETFs deste criptoativo solidifica seu “status” e simplifica o acesso para os investidores institucionais. Com isso, caso os ETFs de ethereum tenham um ganho de capital assim como os de bitcoin, no primeiro semestre, o preço do ativo pode ser impulsionado.

Solana (SOL)

Já para a Solana (SOL), o BTG ressaltou que a criptomoeda demonstra um crescimento notável, destacando-se como uma plataforma eficiente e amplamente utilizada. No primeiro semestre de 2024, a rede registrou consistentemente mais de 20 milhões de transações diárias, superando sua principal concorrente, a ethereum.

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Com isso, o banco vê um “desempenho exemplar” para este criptoativo, trazendo a recomendação para investidores que buscam oportunidades dinâmicas no setor blockchain para o segundo semestre.

“O reconhecimento da Solana por grandes corporações e sua crescente aceitação no mercado cripto sugerem um potencial significativo para a valorização de seu criptoativo SOL”, ressaltou.

Render (RNDR)

Por fim, a Render Network usa a tecnologia blockchain para facilitar a distribuição de poder computacional de maneira descentralizada. Isso ajuda a conexão de usuários que necessitam de processamento gráfico a proprietários de GPUs ociosas.

Recentemente, a Render expandiu suas funções para incluir modelos de inteligência artificial (AI), atendendo à crescente demanda por essa tecnologia. A plataforma possibilita que desenvolvedores acessem globalmente GPUs sem os altos custos de infraestruturas centralizadas, tornando o processo mais acessível e econômico.

Dessa forma, na visão do BTG, a criptomoeda se destaca dentro do setor de infraestrutura descentralizada (DePIN), sendo uma excelente opção de exposição.  Com isso, o RNDR conta com a previsão de continuar valorizando no 2° semestre, refletindo o aumento do uso e relevância do protocolo no mercado das criptomoedas.