Quais varejistas vão sair ganhando com as compras de Natal?
A XP Investimentos está otimista com os resultados do quarto trimestre das varejistas, apesar da deterioração macroeconômica.
Para a corretora, o plano dos consumidores é investir em presentes, enquanto os varejistas de alta renda devem se beneficiar da “compra de vingança” e do retorno de eventos sociais.
A XP diz que pesquisas indicam que, no Brasil, moda e cosméticos são as categorias mais desejadas neste período, com varejo físico e marketplaces como os principais destinos de compras.
Neste ano, as vendas de Natal devem crescer 5%, segundo a pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo. De acordo com a entidade, 77% dos consumidores pretendem ir às compras nesse período.
Quarto trimestre
O último trimestre do ano é sazonalmente mais forte para o segmento de consumo discricionário — de empresas de bens e serviços não essenciais — do que os demais, representando entre 30% e 40% das vendas anuais.
A XP lembra que a alta neste período está ligada ao período de festas, à Black Friday e ao pagamento do 13º salário.
“Os resultados do quarto trimestre devem ser uma surpresa positiva para os investidores, pois há uma demanda reprimida por eventos sociais e presentes”, afirma a corretora.
Categorias em destaque
De acordo com uma pesquisa da Globo, vestuário, calçados e cosméticos são as três categorias que os consumidores planejam comprar no curto prazo.
A XP ainda apresenta outro estudo que mostra as categorias de moda (51%), brinquedos (35%) e cosméticos (34%) como as principais intenções de compra dos consumidores nas compras de Natal.
Por fim, o Mastercard SpendingPulse destaca que itens de luxo continuam sendo um foco nesta temporada de compras de fim de ano.
Ações que podem sair ganhando com as compras de Natal
Para a XP, as varejistas de alta renda são as que devem ter maior destaque neste Natal. As preferências da correta no segmento de consumo discricionário são a Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3), devido maior resiliência frente à volatilidade e cenário macro mais desafiador.
A XP acredita que ambas as companhias devem apresentar um desempenho sólido no quarto trimestre dada a sazonalidade favorável, compra por vingança e reabertura da economia, impulsionando eventos sociais.
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