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Quais operadoras de planos de saúde estão se curando mais rápido do coronavírus?

26 ago 2020, 20:04 - atualizado em 26 ago 2020, 20:04
Segundo o BTG Pactual, a SulAmérica oferece um combo vencedor: valuation relativamente atrativo e momentum de ganhos robustos (Imagem: Divulgação)

Após um período difícil para as operadoras de planos de saúde, os primeiros sinais de recuperação finalmente apareceram. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostraram que o setor registrou um total de 46,7 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e 25,3 milhões em planos exclusivamente odontológicos no mês de julho.

“Os impactos negativos do coronavírus abalaram a indústria desde meados de março. Desta vez, estamos começando a enxergar os primeiros sinais de recuperação no Corporativo (+30 mil vidas; 67% de toda a base de beneficiários com planos de assistência médica), Individual (+1 mi; 19%) e Afinidade (+5 mil; 14%)”, afirmaram Samuel Alves e Yan Cesquim, analistas do BTG Pactual (BPAC11).

Ainda de acordo com o banco, a Hapvida (HAPV3), a NotreDame Intermédica (GNDI3) e a SulAmérica (SULA11), apesar de terem perdido beneficiários em julho, estão melhorando gradativamente suas dinâmicas.

“Depois de consolidar as aquisições mais recentes do setor, também notamos que a NotreDame se tornou o maior player da indústria de saúde, considerando a base de clientes”, destacaram Alves e Cesquim.

O banco reiterou seu otimismo sobre as três companhias, que devem aproveitar a rápida recuperação do mercado. A SulAmérica, especificamente, oferece um combo vencedor: valuation relativamente atrativo e momentum de ganhos robustos.

A recomendação de compra para os nomes foi mantida. Quanto à Odontoprev (ODPV3), o BTG manteve sua indicação neutra.