Quais operadoras de planos de saúde estão se curando mais rápido do coronavírus?

Após um período difícil para as operadoras de planos de saúde, os primeiros sinais de recuperação finalmente apareceram. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostraram que o setor registrou um total de 46,7 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e 25,3 milhões em planos exclusivamente odontológicos no mês de julho.
“Os impactos negativos do coronavírus abalaram a indústria desde meados de março. Desta vez, estamos começando a enxergar os primeiros sinais de recuperação – no Corporativo (+30 mil vidas; 67% de toda a base de beneficiários com planos de assistência médica), Individual (+1 mi; 19%) e Afinidade (+5 mil; 14%)”, afirmaram Samuel Alves e Yan Cesquim, analistas do BTG Pactual (BPAC11).
Ainda de acordo com o banco, a Hapvida (HAPV3), a NotreDame Intermédica (GNDI3) e a SulAmérica (SULA11), apesar de terem perdido beneficiários em julho, estão melhorando gradativamente suas dinâmicas.
“Depois de consolidar as aquisições mais recentes do setor, também notamos que a NotreDame se tornou o maior player da indústria de saúde, considerando a base de clientes”, destacaram Alves e Cesquim.
O banco reiterou seu otimismo sobre as três companhias, que devem aproveitar a rápida recuperação do mercado. A SulAmérica, especificamente, oferece um combo vencedor: valuation relativamente atrativo e momentum de ganhos robustos.
A recomendação de compra para os nomes foi mantida. Quanto à Odontoprev (ODPV3), o BTG manteve sua indicação neutra.