Quais efeitos da corrida eleitoral já são sentidos na Bolsa?
Anos eleitorais trazem volatilidade aos mercados, principalmente pelos discursos feitos na disputa de campanha.
Na reta final do ano, pesquisas eleitorais já estão sendo divulgadas e elevam a expectativa para a disputa presidencial em 2022 no Brasil. Porém, esses movimentos são cíclicos, e fazem parte do processo.
De acordo com Daniel Abrahão, assessor de investimentos na iHUB Investimentos, ainda são poucos os efeitos da corrida eleitoral no cenário econômico, e o mais importante é olhar os investimentos a longo prazo e ter na consciência os tipos de investimento que são do perfil do investidor.
“No mercado financeiro existem algumas premissas, entre elas que incertezas geram instabilidades e, consequentemente, os maiores desafios para os investidores”, argumenta Abrahão.
O rebalanceamento da carteira de investimento diante da mudança de cenário é um dos fatores que precisa estar no radar, explica o especialista.
A ajuda de um um profissional para entender as particularidades de cada investidor, além de selecionar os investimentos que mais se adequem a sua individualidade, pode fazer a diferença em meio a indicadores preocupantes referentes à inflação e a alta do dólar.
“Números como inflação (IPCA), dólar e taxa de juros (Selic) tiveram uma aceleração fora das expectativas do final de 2020, desacelerando a economia nacional e gerando mais incertezas para 2022”, comenta Abrahão.
Na véspera de um ano eleitoral, cuja expectativa é trazer ainda mais volatilidade para o cenário econômico, o olhar para as perspectivas se faz ainda mais necessário.
Abaixo, o especialista destaca como devem fechar os principais indicadores em 2021:
- PIB: +4,58%
- IPCA: +10,4%
- Taxa Selic: 9,25%
- Dólar: R$ 5,70
- Ibovespa: 105 mil pontos
Disclaimer
O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.