Quais cargos tiveram os menores aumentos ou viram o salário cair neste ano?
O Estudo de Remuneração de 2024 realizado pela Michael Page, consultoria de recrutamento executivo, avaliou 15 setores do mercado de trabalho para identificar a média salarial em diversos cargos e áreas de atuação. Dos setores analisados, três deles quase não tiveram aumentos e ainda tiveram quedas abruptas.
Os mercados presentes no estudo são o bancário, financeiro, agronegócio, construção, engenharia, marketing, jurídico, recursos humanos, logística, tecnologia da informação, seguros, varejo, saúde, engenharia e secretariado.
O estudo foi realizado com 6.647 candidatos e em 3.844 empresas de gigantes do mercado a profissionais autônomos. A Page ressalta que a maioria das pessoas entrevistadas eram residentes das regiões Sul e Sudeste do Brasil e, consequentemente, as empresas também.
- As maiores pagadoras de dividendos: B3 lança novo índice com 20 ações para receber proventos; confira as mais recomendadas para ter na carteira no Giro do Mercado desta sexta-feira (29), é só clicar aqui.
Cargos com menores aumentos e quedas salariais
Os setores de Varejo, Saúde e Bancário são piores colocado no quesito aumento de salários anuais. De acordo com a pesquisa, as duas primeiras áreas não tiveram os salários de seus profissionais modificados durante o ano, enquanto a última teve cortes profundos.
O setor que chama atenção com cargos com quedas muito altas é o setor Bancário com cargos de analista de crédito, analista de patrimônio, economista, relações com investidores, portfolio manager, M&N partner, auditor interno, marketing de produto e private equity com variações negativas entre 10% a 47,6%
No Varejo, o pior cargo ficou com o gerente de vendas nacional que possui uma queda considerável, ficando entre 12% a 25%. Outro cargo prejudicado foram os dos diretores de marketing, seja no setor têxtil ou alimentício, tendo uma variação de queda de 4% a 21%.
Na Saúde, os cargos que sofrem quedas são os de maiores salários, sendo o de superintendente/diretor de enfermagem com queda salarial de 17% e diretor médico, com queda de 19%.
O estudo revelou também que 84,5% apontaram salário como o principal motivador para aceitar uma nova oportunidade de emprego. No entanto, 37,6% das empresas entrevistadas não planejam aumentar os salários em 2024 além do dissídio. As que aumentarão planejam subir em 6%.