Quais alimentos devem ficar mais caros em 2024, ‘ano do El Niño’?
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Na semana passada, você conferiu aqui no Agro Times, com base em dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação dos principais produtos e alimentos consumidos pelos brasileiros no primeiro ano do Governo Lula.
Entre as maiores altas no acumulado de 2023, estão:
- Hortaliças e verduras: 21,30%
- Azeite de oliva: 33,23%
- Alface: 27,02%
- Arroz: 17,70%
- Cereais, leguminosas e oleaginosas: 8,48%
- Hortaliças e verduras: 21,30%
Para Leandro Gilio, professor e pesquisador especializado em agronegócio no Centro de Agronegócio Global do Insper, o Brasil tem sofrido com um desequilíbrio climático e ondas de calor, provocados na sua maioria pelo El Niño.
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“Já se prevê uma safra no geral menor para o próximo ano, o que tende a elevar preços. Alimentos importantes para o consumidor final, como hortícolas, frutas e grãos, devem ser impactados, e isso certamente pressionará a inflação no próximo ano”, explica.
Ainda na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou sua preocupação com o El Niño e possíveis impactos do fenômeno climático na inflação de alimentos.
O fenômeno climático deve perdurar até o fim de abril, mas pode se estender até junho.