Quais ações do agronegócio brasileiro darão baita colheita ao investidor?
Em pleno processo de consolidação, o agronegócio pouco a pouco tem conquistado mais espaço nas carteiras dos investidores — e não é para menos segundo analistas do BTG Pactual (BPAC11), que veem boas oportunidades nas porteiras brasileiras.
Ações do setor estão descontadas em média 13% (em termos de dólar) desde julho, seguindo a acomodação de preços das principais commodities agrícolas em mercados spot.
“No longo prazo, vemos as commodities agro em patamar sólido, ao passo que o desconto observado no momento foi liderado pelo spot [mercado formado por ativos financeiros negociados para entrega imediata, uma vez que os pagamentos são processados instantaneamente e há uma troca de ativos]”, destacam os especialistas Thiago Duarte, Henrique Brustolin e Pedro Soares, que assinam relatório obtido pelo Agro Times.
O trio de analistas do BTG reforça que o valuation das ações agro estão bastantes atrativos, ao passo que o mercado ainda deve precificar os fundamentos de longo prazo, com base nos contratos já fechados de maior duração — que são os mais relevantes aos produtores do campo.
Agro é pop
Com o cenário esclarecido, o BTG possui ao todo sete recomendações de compra no agronegócio brasileiro.
Mas, antes de colocar o carro na frente dos bois, o banco tem suas preferências, são três as ações top picks: Raízen (RAIZ4), 3tentos (TTEN3) e SLC Agrícola (SLCE3).
Na esteira, os demais quatro papéis que os analistas julgam como boas alternativas aos investidores são: São Martinho (SMTO3), Jalles Machado (JALL3), BrasilAgro (AGRO3) e Adecoagro (AGRO), último com ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).