Quais ações de varejistas comprar (e vender), segundo o Citi
Os resultados das varejistas vieram, pelo segundo trimestre consecutivo, em uma toada de melhora, avalia o Citi em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (29). As receitas, em termos agregados, cresceram 9% na passagem anual motivadas pelos saques das contas inativas do FGTS e pelo ambiente econômico mais estável. A geração de caixa, medida pelo Ebitda, avançou 35%.
Gostou desta notícia? Receba nosso conteúdo gratuito
“Em geral, os nossos preços-alvo aumentaram, refletindo os resultados melhores e também um menor custo de capital próprio (devido à queda das taxas de juros). Mantemos recomendação de compra para Via Varejo, Lojas Americanas e Hering, substituímos Lojas Americanas por Via Varejo em nosso focus List Latam e rebaixamos Arezzo para venda”, explica a analista Paola Mello.
O preço-alvo para a Via Varejo (VVAR11) subiu de R$ 18,20 para R$ 19,80. Para a Raia Drogasil (RADL3), o valor passou de R$ 76,60 para R$ 79,50. A estimativa para a Lojas Renner (LREN3) foi ajustada de R$ 30,30 para R$ 32,40. Por fim, as ações da Hering (HGTX3) tiveram a projeção alterada de R$ 28,30 para R$ 30,30.
Arezzo
Sobre a Arezzo, Mello avalia que a recomendação de venda se dá pela projeção de lucro mais fraco. “Diferentemente de outros varejistas, esperamos que a margem EBITDA caia no segundo semestre deste ano em relação ao ano anterior, pressionada pelo projeto piloto nos Estados Unidos”, ecplica.
Apesar de o Citi ainda gostar do modelo de negócios, a recomendação é de que investidores embolsem os lucros após a alta de 71% no ano. “Nós preferimos aumentar a exposição ao setor de vestuário através da Hering que tem avaliação mais atrativa (16,6x P/E 2017E e 15,1x 2018E) e maior potencial de alavancagem operacional em um cenário de maior crescimento econômico, em nosso visão”, conclui.