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Putin cobra velocidade em produção de armas na Rússia para guerra contra Ucrânia

23 dez 2022, 17:18 - atualizado em 23 dez 2022, 17:18
Putin Erdogan Gás
Também é importante aperfeiçoar e melhorar significativamente as características técnicas de armas e equipamentos para nossos combatentes (Imagem: Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira aos chefes da indústria militar do país para melhorarem a produção para garantir que o exército russo obtenha rapidamente todas as armas e equipamentos necessários para a guerra iniciada pelo país contra a Ucrânia.

Putin fez os comentários durante uma visita a Tula, um centro russo de fabricação de armas.

“A tarefa-chave mais importante de nosso complexo industrial-militar é fornecer às nossas unidades e forças de linha de frente tudo o que precisam: armas, equipamentos e munições nas quantidades necessárias e da qualidade certa no menor tempo possível”, disse Putin.

“Também é importante aperfeiçoar e melhorar significativamente as características técnicas de armas e equipamentos para nossos combatentes com base na experiência de combate que adquirimos”, acrescentou.

O presidente russo disse nesta semana que o exército do país precisa aprender com os erros na Ucrânia, prometendo dar o que for necessário para prosseguir com a invasão iniciada há cerca de 10 meses.

Desde que dezenas de milhares de soldados russos invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro, Moscou perdeu cerca de metade do território ucraniano inicialmente ocupado por forças russas.

Moscou perdeu cerca de metade do território ucraniano inicialmente ocupado por forças russas (Imagem: Unsplash/ @pauleinerhand)

A Rússia ainda controla uma parte significativa da Ucrânia, no entanto, e Putin disse que Moscou prevalecerá apesar da resistência ucraniana e de Kiev estar recebendo bilhões de dólares em armas, inteligência militar e outras formas de auxílio do Ocidente.

Nesta semana, o presidente russo declarou que o Estado garantirá que as necessidades do exército sejam atendidas, “sem restrições de financiamento”. Ponderou, entretanto, que não há necessidade de “militarizar” a economia.

Nesta sexta-feira, Putin disse aos chefes da indústria militar que quer ouvir propostas sobre solução de problemas e que quer que especialistas do setor trabalhem diretamente com as forças da linha de frente para refinar armas e equipamentos regularmente.

reuters@moneytimes.com.br