PULSO: Resultado da IMC escancara retomada; BTG e Credit Suisse recomendam
PULSO DO MERCADO – O resultado do terceiro trimestre da IMC, dona das redes Viena e Frango Assado, superou a estimativa de analistas. Na visão do Credit Suisse, trata-se de um caso de virada operacional que ainda não está completamente refletido nas ações em Bolsa. O BTG Pactual endossa a visão positiva, enfatizando a melhora na perspectiva para a economia e o valor escondido de um ritmo mais acelerado de abertura de lojas.
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- “A IMC já está colhendo os benefícios de vários cortes de custos e iniciativas de produtividade implementadas nos últimos meses, e há mais por vir”, diz relatório assinado pelos analistas do Credit Suisse Tobias Stingelin, Leandro Bastos e Pedro Pinto. A recomendação é de “outperform” (expectativa de desempenho acima da média), com preço-alvo de R$ 14.
- “A margem Ebitda consolidada atingiu 11,1% e foi o principal destaque do trimestre, com os resultados operacionais se beneficiando de uma perspectiva de vendas mais forte e diluição de gastos, sobretudo por conta dos projetos de virada operacional, como orçamento base zero e redução de despesas”, afirma relatório assinado pelos analistas do BTG Fabio Monteiro e Luiz Guanais. A recomendação é de “compra, com preço-alvo para 12 meses de R$ 13.
- A empresa dona das redes Viena e Frango Assado divulgou nesta quinta-feira (26) que lucrou R$ 22 milhões no terceiro trimestre, um avanço de 83% na comparação com igual período em 2016. O Ebitda ajustado cresceu 33% e totalizou R$ 54 milhões, com receita liquida de R$ 402 milhões no período (+0,3%).
- No início da tarde na B3, as ações da IMC (MEAL3) subiam 3,96%, cotadas a R$ 10,50, enquanto o Ibovespa mostrava alta de 0,29%, aos 76.892 pontos. No ano, os papéis acumulam alta de 117,98%.