PULSO: Balanço da Telefônica agrada BTG, Credit Suisse e Santander; ações sobem
PULSO DO MERCADO – Com o primeiro crescimento nas receitas de linha fixa em quatro trimestres, a Telefônica Brasil mostrou um salto na geração de caixa do terceiro trimestre, ligeiramente acima do esperado pelo mercado. Isso somado a um trabalho de controle de despesas garantiu uma margem Ebitda de 33,8%, superando as projeções dos analistas.
- “Acreditamos que a expansão da margem está associada a vendas anormalmente altas de linhas fixas no segmento corporativo, menores ‘outros custos’ e iniciativas para reduzir impostos sobre o valor agregado. O lucro líquido ficou em 4% acima do consenso”, escrevem em relatório os analistas do Credit Suisse Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba.
- “A Telefônica continua a negociar com um desconto relativamente grande em relação aos pares – múltiplo de 11,2x em 2017. Telefônica é a nossa top pick na região”, afirmam em relatório os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira, do BTG Pactual.
- Para o Santander, com o endividamento próximo a zero (0,14x dívida líquida/Ebitda) e em um bom momento operacional, a Telefônica se mostra bem estruturada para surfar o movimento de retomada da economia brasileira, diz o analista Valder Nogueira.
- A equipe do Credit Suisse tem recomendação outperform (equivalente a compra) para Telefônica, com preço-alvo de R$ 58,00 por ação VIVT4. O time do BTG sugere “compra”, atribuindo um preço-alvo para 12 meses de R$ 56,00 por ação. O Santander também reitera a recomendação de “compra”, com o preço-alvo em revisão.
- O lucro líquido da dona da Vivo totalizou R$ 1,222 bilhão no terceiro trimestre, um aumento de 28,3% em relação ao mesmo período em 2016. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 3,676 bilhões, um crescimento de 7,8% na mesma base de comparação e levemente acima da estimativa de R$ 3,65 bilhões.
- Nesta manhã na B3, as ações da Telefônica (VIVT4) exibiam alta de 1,18%, cotadas a R$ 51,63, enquanto o Ibovespa subia 0,43%, aos 76.677 pontos. No ano, os papéis acumulam alta de 22,51%.