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PT planeja adicional de R$ 150 por criança até 6 anos em Bolsa Família de R$ 600

29 ago 2022, 20:45 - atualizado em 29 ago 2022, 20:45
Lula
Os valores, no entanto, eram menores que o atual, com as famílias recebendo, em média, 192 reais (Imagem: Flickr/ Lula Oficial/Ricardo Stuckert)

O PT planeja uma ampliação do programa de renda do governo federal, que voltaria a ser chamado de Bolsa Família, para além dos 600 reais já prometidos pelo ex-presidente e candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acrescentando um adicional de 150 reais por filho até 6 anos para as famílias mais carentes em caso de vitória do petista na eleição de outubro.

A informação foi divulgada em uma postagem no “Lulaverso”, uma rede de postagens para redes sociais criada para municiar apoiadores do ex-presidente.

A Reuters confirmou a proposta com a campanha de Lula, mas sem detalhes de como irá funcionar esse nova versão do programa.

A publicação, feita no Twitter, aponta seis pontos do futuro programa de governo do petista.

Entre eles, a renegociação das dívidas de famílias com renda até três salários mínimo, a volta do programa Minha Casa, Minha Vida e a reforma do Bolsa Família com um valor básico de 600 reais e o adicional de 150 reais por criança até 6 anos.

O próprio Lula já garantiu que irá manter os 600 reais, caso seja eleito, e que voltariam as chamadas contrapartidas do programa.

Lula
Até agora, no entanto, Lula não havia falado em valores para além da promessa de manter o mínimo de 600 reais (Imagem: REUTERS/Carla Carniel)

Criado em 2004, no primeiro governo de Lula, o Bolsa Família previa que as famílias recebessem um valor mínimo fixo e um adicional para cada filho de 0 a 14 anos desde que estivessem frequentando a escola e que os pais fizessem o acompanhamento de saúde das crianças, inclusive com a vacinação em dia.

As famílias recebiam também adicionais no caso de mulheres grávidas, desde que fizessem o pré-natal.

Os valores, no entanto, eram menores que o atual, com as famílias recebendo, em média, 192 reais.

O benefício, agora chamado de Auxílio Brasil, foi ampliado para 400 reais no atual governo e depois reforçado em mais 200 reais até dezembro, mas sem os valores adicionais e a obrigação de comprovar as contrapartidas.

Dentro do PT já está estabelecido que não apenas as variáveis, mas as contrapartidas, precisam ser retomadas para que programa deixe de ser apenas um auxílio e incentivar saídas para a pobreza.

Até agora, no entanto, Lula não havia falado em valores para além da promessa de manter o mínimo de 600 reais.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição, também prometeu manter o Auxílio Brasil em 600 reais no próximo ano se vencer as eleições.

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