21 mar 2023, 8:38
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atualizado em 21 mar 2023, 8:38
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirma que Roberto Campos Neto deveria renunciar cargo de presidente do Banco Central. (Foto: Rafael Ribeiro/BCB)
Enquanto o Ministério da Fazenda e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão envolvidos com a proposta do novo arcabouço fiscal, o PT está assumindo o papel de Lula de criticar o Banco Central.
O partido divulgou em seu site oficial um ato que será realizado nesta terça-feira (21) pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), centrais sindicais e movimentos populares que pede a saída de Roberto Campos Neto e redução da Selic.
(Divulgação/PT)
Além disso, o grupo pede a democratização do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Segundo a publicação, os atos serão realizados agora na parte da manhã em frente às sedes do Banco Central de cada cidade do país. Nas cidades onde não há sede da autoridade monetária, os protestos acontecerão em locais de grande movimento.
Na semana passada, representantes de partidos de esquerda se reuniram em ato contra os juros altos. Na ocasião, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a criticar Campos Neto e disse que ele deveria renunciar ao cargo de chefe do Banco Central.
Hj no RJ, no clube de engenharia, um ato contra os juros altos. De apoio ao presidente Lula na sua cruzada por crescimento e emprego! Não pode uma autarquia comprometer o Brasil!#jurosbaixosjápic.twitter.com/6PSqTFglvp
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Confira a agenda do presidente Lula desta terça-feira (21)
Horário
Programação
Local
9h
Reunião com o Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta
Palácio do Planalto
09h30
Entrevista ao Portal 247
Palácio do Planalto
14h30
Telefonema com o Presidente da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa
Palácio do Planalto
15h
Celebração “20 anos das políticas de igualdade racial no Brasil: da SEPPIR ao MIR”
Palácio do Planalto
16h30
Reunião com o Presidente da Força Sindical, Miguel Torres
Esta fase é reservada às apresentações técnicas de conjuntura; já a segunda — que acontece amanhã — é para decisões das diretrizes de política monetária.
Lá nos Estados Unidos, a dúvida é se o Fed vai segurar a mão no aperto monetário ou se pode até manter a taxa de juros do jeito que está. Um motivo para um eventual fim do ciclo de altas seria o risco trazido pela crise bancária.
Por aqui, a discussão já é outra: o mercado quer saber quando o Banco Central começará a cortar a Selic. A taxa de juros está estacionada no patamar de 13,75% ao ano desde agosto e a autoridade segue dizendo que as expectativas inflacionárias estão desancoradas e que o governo precisa apresentar mais compromisso com a responsabilidade fiscal.
