PSDB deve ratificar apoio a Simone Tebet e coligação com MDB
O PSDB deve ratificar, em reunião de sua Executiva Nacional na quinta-feira, a decisão de se coligar com o MDB e apoiar a pré-candidatura ao Planalto da senadora Simone Tebet (MDB-MS), informou a legenda nesta quarta-feira.
“Nesse importante momento da história do país será encaminhado, nessa quinta-feira, na Executiva Nacional do PSDB, a proposta de coligação com o MDB para eleição de presidente de República com o nome da senadora Simone Tebet”, disse o PSDB em publicação no Twitter.
VIVA DEMOCRACIA BRASILEIRA! https://t.co/2ayQffUaS6
— MDB Nacional (@MDB_Nacional) June 8, 2022
Tebet afirmou, também no Twitter, que o PSDB dá mais um passo “em direção à união do centro democrático”, e disse que o partido, junto com MDB e Cidadania, caminha “para um momento histórico a favor da reconstrução do Brasil”.
Mais um passo dado em direção à união do centro democrático. @MDB_Nacional @PSDBoficial @23cidadania caminham para um momento histórico a favor da reconstrução do Brasil.
— Simone Tebet (@simonetebetbr) June 8, 2022
A adesão do PSDB à pré-candidatura da senadora contará com a participação do senador tucano Tasso Jereissati (CE) na chapa de Tebet como pré-candidato a vice, de acordo com uma fonte que acompanhou de perto as conversas.
Em entrevista à CNN Brasil, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que “a expectativa amanhã é que primeiro possamos confirmar” a coligação.
Questionado sobre a escolha de Tasso para vice, ele afirmou que o senador “aglutina” e é um “dos mais respeitados”, mas acrescentou que o nome será anunciado “no momento oportuno”.
A pré-candidatura de Tebet conta com o apoio declarado da maioria da Executiva Nacional do MDB, ainda que lideranças de peso da legenda não tenham se manifestado, e também recebeu o endosso oficial do Cidadania.
MDB, PSDB e Cidadania formaram um grupo para definir um único nome a ser colocado como alternativa a chamada terceira via aos líderes nas pesquisas: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Inicialmente o grupo contava também com o União Brasil, mas o partido decidiu lançar candidatura própria no decorrer das discussões e anunciou o nome do deputado Luciano Bivar.
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