Economia

PSD: Meirelles traz afinidade única entre mercado e sociedade

13 set 2017, 18:58 - atualizado em 05 nov 2017, 13:55

O PSD apresentou nesta quarta-feira (13) um convite oficial para que o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, seja o candidato à presidência da República pelo partido na disputa de 2018, disse o líder do PSD na Câmara dos Deputados, Marcos Montes, em entrevista concedida após almoço com deputados e obtida pelo Money Times.

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“Foi colocado para ele que, se existia um nome que preenche os requisitos do mercado, daqueles que realmente vivem o dia a dia da economia, mas principalmente também com o apoio da sociedade de uma maneira geral, o nome dele cai como uma luva”, disse Montes para repórteres.

Segundo ele, a proposta foi recebida “com entusiasmo”. “Ele recebe, claro, com espírito brasileiro que tem. Ele não disse claramente isso, mas a gente tem convicção que ele atenderá ao chamado da sociedade”, ressaltou. “Pedimos autorização para que pudéssemos falar em política no nome dele”, conclui Montes.

No Twitter, o ministro ressaltou que não é pré-candidato à Presidência da República e que está concentrado no trabalho na Fazenda para colocar o Brasil na rota do crescimento sustentado, mas que ficou muito honrado com as palavras de todos os deputados do PSD. “Seguirei debatendo a política econômica com todos os parlamentares”, completou.

A possibilidade de Meirelles como opção nas urnas animou investidores no mercado financeiro. Depois de abrir no positivo, o Ibovespa perdeu fôlego e passou a cair, mas já no início da tarde retomou a tendência positiva. A menos de 2 horas do fechamento, o principal índice da B3 marcava alta de 0,62%, a 75.002 pontos. Na máxima até o momento, o Ibovespa chegou a tocar em 75.073 pontos, enquanto na mínima, 74.196 pontos.

Para o deputado Montes, não é importante o fato de Meirelles estar empenhado na implementação de uma agenda impopular, que abrange as reformas trabalhista e da Previdência, por exemplo.

“A medida impopular está fazendo o país crescer. É claro, tem que ter sacrifícios. Acho que isso será colocado em apreciação pela sociedade. A sociedade não vai ser ludibriada por populismo. Os sacrifícios são muitos, inclusive para nós, deputados”, acrescentou.

(Com Conrado Mazzoni)