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Próximo presidente dos Estados Unidos tem que ser “pró-bitcoin”, diz prefeito de Miami

06 abr 2022, 13:16 - atualizado em 06 abr 2022, 13:20
Prefeito de Miami
Francis Suarez é o prefeito de Miami (Imagem: Twitter/Francis Suarez)

O prefeito de Miami, Francis Suarez, defendeu a eleição de candidatos pró-bitcoin à presidência dos Estados Unidos, em um discurso de abertura da conferência Bitcoin 2022.

“O próximo presidente dos Estados Unidos tem que ser um candidato pró-bitcoin”, disse Suarez.

Suarez brincou que talvez ele possa ser esse candidato no futuro.

“Pensei ‘como posso ir adiante’, e pensei que posso fazer um anúncio de que estou concorrendo para… não, não neste ano”, disse o prefeito de Miami.

Suarez acrescentou que deseja criar uma “visão para o país” ligada a cripto, a qual ele nomeou “Vision for Bitcoin America 2024”. Além de incentivar a eleição de candidatos que sejam pró-bitcoin e que possam moldar um regime regulatório favorável, Suarez pediu pela integração de bitcoin (BTC) em “cada parte de nossa sociedade”, incluindo na compra de bens cotidianos com a criptomoeda.

Por fim, o prefeito de Miami almeja um esforço colaborativo para “libertar o poder macroeconômico do bitcoin”, o que ele define como o uso de blockchain para romper ciclos de pobreza, ao separá-los de algumas políticas monetárias federais.

“Bitcoin tem o poder de democratizar e criar riqueza para os pobres e aqueles que não tem acesso a bancos, que estão sendo dizimados pela inflação e pelos gastos desenfreados do governo”, disse o prefeito de Miami.

Em janeiro, Francis Suarez afirmou que gostaria de investir parte das reservas de Miami em bitcoin. Desde então, o governo da cidade procurou posicionar o município como um polo para empresas ligadas a bitcoin e à indústria cripto.

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Prefeito de Miami e CityCoins

Em agosto de 2021, Francis Suarez implementou em Miami o protocolo CityCoins, que permite aos residentes fazer a reserva e negociar um token próprio do município. No caso da cidade, o token é MiamiCoin.

O protocolo CityCoins gera receita para a cidade quando residentes mineram tokens, sendo que aqueles que operam os softwares recebem 70% das moedas que emitiram, e os 30% restantes são devolvidos ao município em uma carteira da cidade.

Em novembro do ano passado, o prefeito de Miami afirmou que a cidade havia gerado mais de US$ 21 milhões desde a implementação do protocolo.