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Promotores americanos acusam cinco pessoas de operarem esquema de fraude em cripto

19 ago 2020, 9:05 - atualizado em 19 ago 2020, 9:05
O grupo foi acusado de lavar cerca de US$ 20 milhões como parte do esquema (Imagem: Freepik/macrovector)

Promotores americanos indiciaram um grupo de pessoas ligado à realização de um esquema Ponzi com foco em fraude de mineração de criptomoedas.

As cinco pessoas indiciadas — Pablo Renato Rodriguez, Gutemberg Dos Santos, Scott Hughes, Cecilia Millan e Jackie Aguilar — alegadamente prometeram a possíveis investidores rendimentos surpreendentes por seus investimentos em um programa de membros conhecido como AirBit Club.

Segundo o Departamento de Justiça (DoJ):

A partir do fim de 2015, AirBit Club, por meio de seus fundadores, RODRIGUEZ e DOS SANTOS, bem como seus Promotores, incluindo MILLAN e AGUILAR, promoveram AirBit Club como um clube multiníveis de marketing na indústria de criptoativos.

Promotores falsamente prometeram às Vítimas que AirBit Club forneceria rendimento sobre a mineração e negociação de criptomoedas e que as Vítimas ganhariam rendimentos passivos e diários em qualquer afiliação adquirida.

Apesar de a operação de mineração e negociação de criptoativos não realmente existir, promotores alegaram, em um indiciamento que, em vez disso, os indivíduos enriqueceram com o dinheiro. O grupo foi acusado de lavar cerca de US$ 20 milhões como parte do esquema.

Rodriguez, dos Santos e Millan foram acusados por conspiração de cometer fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e fraude bancária. Hughes foi acusado por cometer lavagem de dinheiro e por conspirar a cometer fraude bancária. Aguilar recebeu a acusação por conspiração de cometer fraude eletrônica.

“Conforme alegado, os Acusados deram uma reformulada em um esquema antigo de investimentos, prometendo taxas extraordinárias de rendimento garantido sobre investimentos fantasmas em criptoativos. Graças ao HIS (departamento de  Investigações de Segurança Nacional), os Acusados estão em custódia e enfrentarão sérias acusações criminais”, disse Audrey Strauss, advogada americana, em uma declaração.