Política

Projeto estabelece isonomia tributária entre fabricantes de arma brasileiros e estrangeiros

04 nov 2020, 21:09 - atualizado em 04 nov 2020, 21:09
Orleans e Bragança
Esse fato dá às empresas estrangeiras uma vantagem competitiva que as empresas brasileiras (Imagem: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Com a equiparação, as empresas de defesa instaladas no País deixarão de recolher o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o ICMS (estadual), entre outros tributos.

A proposta foi apresentada pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), com apoio de outros quatro parlamentares do PSL.

Para estabelecer a isonomia de tratamento, e por tabela as isenções, o projeto altera seis leis tributárias.

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Vantagem

Segundo Orleans e Bragança, o quatro atual traz desvantagens às empresas nacionais que participam de licitações para venda de armas e outros equipamentos às Forças Armadas e órgãos de segurança pública.

Enquanto elas pagam tributos sobre a comercialização, as estrangeiras são isentas.

“Esse fato dá às empresas estrangeiras uma vantagem competitiva que as empresas brasileiras não possuem, gerando uma competição desleal e perversa em detrimento da indústria nacional que investe, gera empregos e renda no nosso País”, disse.

O deputado afirma ainda que o projeto está alinhado com o Plano Nacional de Defesa e com a Estratégia Nacional de Defesa, que preveem a autossuficiência brasileira para suprir as demandas por insumos de defesa e segurança pública.

“Pretendemos assegurar às nossas Forças a disponibilidade dos recursos técnicos, equipamentos e suprimentos para a proteção do nosso território e da nossa sociedade, com os mesmos benefícios e sem depender de outras nações”, afirma Orleans e Bragança.

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