Projeto em papel e celulose no Paraguai, que teria sido oferecido ao Brasil, tem novo sócio
Emissários da família Zapag teriam feito contatos com algumas das ‘papeleiras’ brasileiras entre os anos de 2018 e 2019. Procuravam sócios para a primeira fábrica de papel e celulose do Paraguai. Ontem, foi anunciada a entrada do Heinzel Group com 25% da sociedade.
Essa história nunca foi confirmada no Brasil e pelo paraguaios, mas analistas do setor nunca duvidaram de que o Grupo Zapag teria interesse em levar ao país a experiência brasileira na produção florestal e industrial, presença global das companhias, além da vantagem das boas relações entre os dois países.
Vão ter a experiência e o capital da companhia austríaca, com projetos na Europa Central e do Leste.
No projeto da Paracel, além da Zapag, com empreendimentos em combustíveis (distribuição e produção de etanol, navegação fluvial e imobiliário), já estava o Grindus Group, grupo sueco também familiar, e do mesmo ramo de papel e celulose.
O Heinzel entra agora no investimento previsto de 1,8 milhão de toneladas métricas de celulose de eucalipto, ativos florestais de 180 mil hectares – 16 mil/há já plantados – em Concepción, no Norte do Paraguai.
Os valores não foram informados na nota enviada ao Money Times.
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