Política

Projeto de Combustível do Futuro será encaminhado ao Congresso nos próximos dias, diz ministro

27 mar 2023, 17:10 - atualizado em 27 mar 2023, 17:10
Combustível
O ministro de Minas e Energia também comentou, no evento, sobre a exploração mineral no país e defendeu a importância do setor para o desenvolvimento do país (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que a pasta deve enviar ao Congresso Nacional nos próximos dias um projeto de lei do chamado Combustível do Futuro, programa que englobará uma série de medidas para ampliar o uso de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono.

“Nos próximos dias nós enviaremos ao Congresso Nacional o projeto de lei de combustível do futuro que visa integrar toda a cadeia de descarbonização do Brasil, projeto que eu acho que vai ser muito marcante e muito importante pra o Brasil“, disse o ministro no evento Arko Conference.

O programa Combustível do Futuro foi instituído em 2021 pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que chegou a criar um comitê técnico para discutir o tema.

O ministro não citou quais combustíveis poderiam ser incluídos no projeto, em momento em que o país busca desenvolver o chamado “hidrogênio verde”, que pode ser produzido a partir da energia de eólicas offshore, que por sua vez depende de algumas regulamentações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato com a intenção de recolocar o país em uma posição de liderança na questão ambiental e tem enfatizado que as ações do governo devem levar em conta a sustentabilidade ambiental.

O ministro de Minas e Energia também comentou, no evento, sobre a exploração mineral no país e defendeu a importância do setor para o desenvolvimento do país.

“Uma coisa é o garimpo ilegal, é o mau empresário. Outra coisa é o setor mineral. Nós não vamos conviver sem o setor mineral, sem o crescimento desse setor que é fundamental para o país. Principalmente nos minerais raros, minerais estratégicos, é fundamental que o país volte os olhos para isso. Separando o joio do trigo para voltar a crescer”, argumentou.

O garimpo ilegal entrou no foco das atenções como um dos responsáveis por crise humanitária e sanitária envolvendo o povo yanomami. Cerca de 20 mil garimpeiros que exploravam ilegalmente minerais dentro da terra indígenas foram alvo de operação de expulsão executado pelo governo federal.

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reuters@moneytimes.com.br
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