Projeções são entretenimento
“É difícil fazer previsões, principalmente sobre o futuro”
(Autor desconhecido)
Há formas mais dignas de perder sua credibilidade no mercado do que tentar prever o que vai acontecer no futuro.
Imagina então aqui no Brasil, onde “até o passado é incerto” (dizem que a frase é do Pedro Malan, mas desconheço a real origem. O que importa é que ela é genial).
Não vou aqui querer defender aqueles que fazem projeções para tudo, mas há um princípio muito simples para elas estarem sempre erradas: projeções são como uma foto, tirada com base no que o analista está enxergando e sentindo para o mundo naquele momento. Depois que é tirada a foto, um filme começa a passar e muita coisa pode acontecer a ponto de mudar tudo isso.
Olhando para o início de 2023: quem imaginou que no 11º dia de do ano passado a Americanas soltaria um fato relevante falando de uma “inconsistência” de R$ 20 bilhões e bagunçaria completamente o mercado de crédito brasileiro?
Trago dois exemplos anedóticos de 2023: um sobre as projeções para o S&P500 (todas erradas) e outra das projeções do Focus para economia brasileira.
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