Projeções para inflação e IGP-10: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

Os juros futuros brasileiros encerraram com movimentos mistos. (Imagem: inkdrop)

Na última semana, o mercado recebeu os dados de inflação no Brasil. Apesar de estar abaixo das expectativas, o número veio acima da meta estabelecida pelo Banco Central. 

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que houve uma alta de 0,52% na inflação em dezembro — apontando para uma aceleração em relação à alta de 0,39% apurada em novembro. Com isso, o IPCA fechou 2024 em 4,83%. A expectativa do mercado era de um avanço acumulado de 4,84%.

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Do lado internacional, os Estados Unidos (EUA) criaram 256 mil vagas de emprego em dezembro de 2024, de acordo com o payroll divulgado também nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho do país.

Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com movimentos mistos na parte curta, e abertura nas partes intermediárias e longas da curva. As taxas de juro real tiveram uma alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 7,76%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação majoritariamente positiva durante a semana. O destaque de maior valorização no período foi a NTN-B 2050, com 0,54%, e a maior baixa ficou com NTN-F 2031, com -0,30%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram em queda. O índice IDEX-DI fechou em 2,18%, contra os 2,28% da semana anterior.

Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma queda, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 608 milhões em debêntures não incentivadas, R$ 503 milhões em debêntures incentivadas, R$ 185 milhões em CRIs e R$ 248 milhões em CRAs.

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O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

A semana começa com o mercado recebendo as novas projeções do Relatório Focus. As apostas para a inflação no ano de 2025 foram elevadas de 4,99% para 5%. Trata-se da 13ª alta consecutiva na projeção.