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Projeções de lucros das empresas gringas ainda não refletem momento do mercado, diz XP

16 jul 2022, 15:00 - atualizado em 15 jul 2022, 14:21
Wall Street
Mercado tem discutido alguns fatores específicos que impactam negativamente os lucros (Imagem: Pixabay)

As projeções de lucros das empresas dos Estados Unidos ainda não refletem o momento de mercado, em que as preocupações oscilam entre inflação, alta dos juros e recessão, disse a XP Investimentos.

Até o fim de sexta-feira (15), 8,6% do S&P 500 já havia divulgado resultados do segundo trimestre. A temporada deve ganhar tração nas próximas semanas.

Para a XP, à medida que as empresas forem divulgando seus balanços, os analistas terão mais pistas para entender como os resultados estão sendo impactados e calibrar suas projeções.

“Também estaremos atentos aos guidances divulgados pelas companhias”, comenta. “Se os números forem negativos, podem haver novas revisões de expectativa”.

Segundo a corretora, se o cenário pessimista se concretizar, 0s índices de ações americanos podem aprofundar ainda mais as quedas, precificando lucros menores das empresas.

A temporada de resultados do 2T22 registrou o maior número de companhias revisando negativamente guidances de Lucro Por Ação (LPA) desde o 4º trimestre de 2019, de acordo com a FactSet.

O que impacta a temporada

A XP comenta que, dadas as expectativas atuais de crescimento de lucro na casa de um dígito para o segundo trimestre e a possibilidade de recessão, o mercado tem discutido alguns fatores específicos que impactam negativamente os lucros.

“Entre as questões mais comentadas pelas empresas nesse trimestre aparecem o custo do trabalho, as disrupções na cadeia de suprimento e o aumento do custo do transporte“, diz.

Para o setor financeiro, que é o primeiro a reportar números e será o foco do mercado na semana do dia 10 ao 16 de julho, a XP fala em uma queda nos lucros, pressionados pelo aumento do nível de provisão.

“O cenário de recessão pede um nível maior de provisionamento, frente ao potencial aumento do risco de inadimplência”, lembra.

O setor de óleo e gás segue como o principal destaque positivo, afirma. “Apesar da queda recente do preço do petróleo, ao longo do trimestre, a commodity operou em patamares altos de preço, favorecendo o setor”.

Já consumo discricionário registrou a maior redução percentual na expectativa de ganhos ao longo do período, em linha com a performance do setor, que teve a maior queda no preço (-26%) durante o trimestre, quando comparado com os outros membros do S&P 500, destaca a XP.

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