Projeção de carga de energia e chuvas em hidrelétricas são reduzidas levemente no Brasil
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) cortou ligeiramente suas previsões para o desempenho da carga de energia elétrica do sistema brasileiro em janeiro e sobre as chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do país.
A demanda por eletricidade deve fechar o mês com avanço de 2,4% na comparação anual, em 77.338 megawatts médios, apontou o ONS em boletim nesta sexta-feira, no qual reduziu uma expectativa da semana anterior que indicava alta de 2,5%.
Houve pequena redução nas projeções para a carga de energia em todas regiões, à exceção do Nordeste, onde deve haver alta de 3%, contra 2,7% esperados na semana passada.
No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro consumidor, a demanda deve crescer 2,6% ano a ano, abaixo dos 2,8% antes previstos.
Apesar da redução nos números, os dados do ONS seguem mostrando tendência de recuperação na atividade, após a carga de energia ter desabado 12% na comparação anual em abril, mês mais impactado pela pandemia de coronavírus.
Já as precipitações na região dos lagos das hidrelétricas devem se manter distantes da média histórica mesmo com o país em pleno período de chuvas na área das usinas, que vai tradicionalmente de novembro a abril.
O Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, deve receber chuvas em 71% da média histórica, contra 79% estimados na semana passada, apontou o ONS.
O Nordeste, segunda região em capacidade de armazenamento, deve ficar em 42% da média, também abaixo dos 48% previstos antes.