Proibições chinesas de exportações de carnes avançam para nove países e 18 plantas
O quadro mais recente de frigoríficos mundo afora proibidos de exportarem à China já agrega 18 plantas de nove países. Ao JBS (JBSS3) de Lajeado, ao Minuano de Passo Fundo – os dois do Rio Grande do Sul – ao Marfrig (MRFG3) de Várzea Grande, os últimos brasileiros bloqueados, a lista engrossou também hoje com quatro unidades holandesas.
Apesar de poucas explicações concretas, ao menos como já foi dito pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), o temor da covid-19 nas carnes está no centro da decisão chinesa.
O Agra Agroindustrial, de Rondonópolis, já havia sido notificado pelo Departamento de Alfândegas (GACC, da sigla em inglês) na semana passada e, com o Marfrig, são dois brasileiros de carne bovina. Ambos do Mato Grosso.
À lista atualizada, de bovinos, encontra-se uma unidade argentina, além também de outros dois australianos, com importações chinesas suspensas desde maio, entre eles o JBS Austrália.
De aves, só os dois brasileiros das unidades gaúchas.
Todos os demais são de carne suína, do Canadá, da Alemanha, da Holanda, da Irlanda e do Reino Unido são de proteína suína, segundo o quadro informado pelo GACC e divulgado pela consultoria Agrifatto e confirmado pelo site da instituição chinesa.
Não consta da presente manifestação das autoridades alfandegárias da China, no entanto, o exportador de salmão, também proibido há mais de uma semana, que, segundo suspeita o governo, teria sido a origem da reentrada do vírus descoberto em um mercado de Pequim.