Programa de carros populares sai do papel; veja o que movimenta a quinta (25)

Hoje é celebrado o Dia da Indústria e o governo quer aproveitar a data para anunciar o novo programa de carros populares.

Às 10h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, participam de uma reunião com representantes de entidades do setor automotivo. A ideia é lançar medidas de curto prazo para ampliar o acesso da população a carros novos e alavancar a cadeia produtiva ligada ao setor automotivo brasileiro.

Ontem, Lula se reuniu com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e Alckmin a fim de discutir o assunto.

Após o encontro, Haddad revelou que foram analisadas diferentes possibilidades, mas algumas medidas não poderão ser implementadas neste ano devido às restrições fiscais. “Pode ser até anunciado, mas só dá para fazer ano que vem em virtude das regras fiscais”, disse a jornalistas.

Atualmente, os carros mais acessíveis no país são comercializados por aproximadamente R$ 70 mil.

O que se sabe até agora é que as montadoras tenham pelo menos um modelo movido exclusivamente a etanol com valor entre R$ 50 mil e R$ 55 mil. A ideia também é reduzir os preços de carros que custam até R$ 100 mil.

Para fazer isso funcionar, o governo que promover uma redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e negociar com o s Estados um corte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Também é pensada uma forma de diminuir as margens de lucro das montadoras e concessionárias.

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Parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também poderá ser usado para comprar o automóvel, assim como o governo pode incentivar subsídios para financiamentos e parcelamentos mais longos, podendo chegar em 72 vezes.

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Confira a agenda de Lula desta quinta-feira (25)

Economia

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a prévia dos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15). A expectativa é de que a inflação marque o seu segundo mês consecutivo abaixo do teto da meta.

Em abril, o IPCA-15 avançou 0,57%; com isso, o indicador acumulou alta de 4,16% em 12 meses. A meta de inflação para 2023, segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,25%, com teto em 4,75%.

Nos cálculos dos economistas do Santander, a expectativa é de que em maio, a prévia da inflação suba 0,62%, impulsionado tanto pela inflação de preços livres quanto dos administrados. Desta forma, o acumulado deve ficar em 4,20% – se confirmado, será o menor nível desde outubro de 2020.

Confira a agenda econômica desta quinta-feira (25)