Produtores do MA dividem pequeno incentivo visando grandes negócios no futuro por preservacionismo
Cinquenta produtores de soja, envolvidos em 450 mil hectares no Maranhão, estão dividindo US$ 40 mil como premiação pelo plantio dentro de normas ambientais de preservação. Pode ser pouco, mas é um incentivo para o conjunto da obra no futuro: melhorar as práticas agrícolas, acessar mercados mais exigentes e, melhor ainda, adentrar o mercado de crédito de carbono.
Os sojicultores maranhenses se enquadraram no PSA Brasil (Pagamentos por Serviços Ambientais), fomentado pela organização Tropical Forest Alliance (TFA), que tece uma rede de parceria público-privada em nome da sustentabilidade.
“Ficou acordado que essa parceria deveria se centrar em uma política clara de incentivo a produtores para aprimoramento das práticas produtivas e ambientais de forma coordenada com as oportunidades em torno do crescente mercado de carbono e demais serviços ambientais”, explica Fabíola Zerbini, diretora da TFA para a América Latina.
A Sumitomo Chemical foi o parceiro participativo nessa remuneração anunciada válida para um ano.
Na agenda de verificação dos pontos de adesão dos produtores, foram observados o carbono elementar, água e biodiversidade nessas propriedades da região de Balsas, berço da soja no estado.